Brasil é um dos principais mercados de cripto do mundo, diz CEO da Binance

Novo rali de alta no Bitcoin e no Ethereum! CEO da Binance afirma que Brasil é um dos mercados mais importantes de criptomoedas e Argentina faz acordo com FMI para desestimular o uso de criptoativos. Veja o que importa para quem investe ou quer investir em criptomoedas.

Novo rali de alta no Bitcoin e no Ethereum! CEO da Binance afirma que Brasil é um dos mercados mais importantes de criptomoedas e Argentina faz acordo com FMI para desestimular o uso de criptoativos. Veja o que importa para quem investe ou quer investir em criptomoedas.

Após lateralizar por algumas semanas Bitcoin volta a subir encerando a semana com 9,15% de alta. O fundo do ativo se deu logo no início da semana em US$ 37.883 e alcançou a cotação máxima no dia 19/03 de US$ 42.312.

Conforme mencionamos anteriormente, os ralis vem acontecendo, e provavelmente irão continuar acontecendo até termos alguma definição do mercado fazendo com que o Bitcoin se mova com mais força para um dos lados.

O Bitcoin segue testando a barreira psicológica dos US$ 40.000 e não consegue ganhar tração para cima, e essa barreira será novamente testada visto que é possível verificar uma força vendedora forte em algumas corretoras.

Alguns especialistas afirmar que em momentos semelhantes como esse o Bitcoin costuma realizar ralis dentro de certos níveis de preço até ganhar força para um dos lados, agora já ficou óbvio que esses níveis se encontram entre US$ 30.000 e US$ 40.000, e esse movimento já vem ocorrendo a cerca de três meses, e alguns analistas acreditam que ele pode estar se encerrando até o final do segundo trimestre.

É importante ficar de olho no conflito entre a Rússia e a Ucrânia, e no encontro entre o presidente dos EUA e da China, pois, são eventos que podem mexer no preço no curto prazo, já os impactos macroeconômicos desse conflito só impactarão o preço em um prazo de tempo um pouco mais longo.

O Ethereum conseguiu atingir uma valorização de dois dígitos, subindo 13,8% na semana. Essa semana iniciou o último teste antes da maior atualização da rede, e também a mais aguardada. Trata-se da mudança do modelo de consenso, que foi alterado com sucesso na rede de teste de proof-of-work para proof-of-stake, agora os desenvolvedores acompanharão a rede para fazer os últimos ajustes no contrato, e tentar encontrar possíveis vulnerabilidades.

Essa foi a última etapa antes da alteração tão aguardada do modelo de consenso na rede principal, que visa aumentar a escalabilidade, mas principalmente com foco na redução das taxas de transação, e no controle de novas emissões de tokens.

No maior evento de criptomoedas do país, o Ethereum rio, que aconteceu ente os dias 14 e 16 de março no Rio de Janeiro, o CEO da Binance Changpeng Zhao, mais conhecido como CZ, informou que o Brasil é um dos mercados mais importantes da América Latina, e que possuem muito interesse em ajudar a desenvolver o mercado aqui.

CZ também informou que a Binance possui o interesse de investir em empresas de criptoativos, serviços de pagamento, e até realizar a compra de bancos no Brasil para estimular o crescimento do mercado, e se consolidar de vez no país. A Binance está trabalhando com os reguladores para ampliar de forma mais saudável possível o mercado, e recentemente a Binance conseguiu a licença para atuar oficialmente no Bahrein, e em Dubai, e agora está em tratativa para atuar de acordo com as regras dos reguladores brasileiros.

Argentina realiza empréstimo de US$ 45 bilhões junto ao Fundo Monetário Internacional, FMI, que possui uma cláusula para desestimular o uso de criptomoedas no país. O empréstimo serve para reestruturar a dívida que a Argentina possui com o FMI de US$ 57 bilhões tomada em 2018.

A cláusula chamada de “Fortalecimento da resiliência financeira” traz a seguinte citação: “Para proteger ainda mais a estabilidade financeira, nós estamos tomando medidas importantes para desestimular o uso de criptomoedas, com o objetivo de evitar lavagem de dinheiro, informalidade e falta de mediação”.

Isso só mostra o desespero dos governos e dos órgãos reguladores que estão perdendo o poder sobre a população e nada podem fazer, e agora tentam impor medidas desesperadas alegando sempre que as criptomoedas são utilizadas para realização de crimes, nesse caso a lavagem de dinheiro, o que já foi comprovado milhares de vezes que não acontece, e que o volume negociado de criptomoedas que está ligado a algum ato criminoso é ridiculamente baixo, por um motivo óbvio, às transações são transparentes e podem ser vistas por qualquer pessoa com acesso à internet em tempo real, sendo assim qualquer órgão de fiscalização consegue rastrear essa criptomoeda do início até o final.

Corretoras de criptomoedas que operam na Argentina informaram que a procura por stablecoins subiu mais de seis vezes em 2020 no país.

 

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