A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta quinta-feira (6), que fez uma contraproposta para as mineradoras Vale (VALE3), Samarco e BHP, cobrando R$ 109 bilhões pelos danos causados pelo rompimento da barragem em Mariana (MG), em 2015.
Apresentada ao desembargador federal Ricardo Rabelo, mediador do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), a cobrança exige que o valor total seja pago em “dinheiro novo” — não inclui valores já gastos a qualquer medida de reparação durante os 8 anos seguintes — e ressalta a necessidade de executar medidas obrigatórias, como a retirada de rejeitos do Rio Doce.
Em março, as empresas haviam oferecido o pagamento de R$ 127 bilhões. Entretanto, o poder público calculou apenas R$ 72 bilhões em dinheiro novo.
Qual era a proposta das empresas?
A primeira proposta foi o valor total de R$ 127 bilhões e o comprometimento com a retirada de 900 mil metros cúbicos de rejeitos. O governo recusou.
Após a tentativa, as empresas refizeram a proposta, mantendo os R$ 127 bilhões, mas se comprometendo a retirar 9 milhões de metros cúbicos de rejeitos e se responsabilizando por danos futuros.
Agora, o governo traz a contraproposta, pedindo R$ 109 bilhões em dinheiro novo e mantendo o comprometimento a retirada de rejeitos e responsabilidade por danos futuros.









