O jogador de futebol Gustavo Scarpa, ex-Palmeiras, e o atual lateral direito da equipe, Mayke, perderam cerca de R$ 11 milhões em golpe de criptomoedas, aplicado em maio de 2022. Uma das empresas envolvidas no caso é a WLJC, corretora que tem como sócio o também ex-verdão, Willian ‘Bigode’.
O investimento foi supostamente feito pelas empresas Xland e Soluções Tecnologia Eireli e, segundo a ESPN, ambas prometiam um retorno de 3,5% a 5% para ambos os jogadores.
Scarpa alega que o prazo para devolução do dinheiro era em 19 de agosto, porém, quando o atleta tentou resgatá-lo, não obteve sucesso. Dessa forma, tanto o meio-campista, quanto Mayke, entraram na justiça.
Confira as acusações contra cada um dos envolvidos:
- WLJC: “Por ter indicado os serviços e ainda atuar como parceira comercial atraiu a responsabilidade solidária e deve responder, igualitariamente, pelos danos causados”
- Soluções Tecnologia Eireli: “Por ser a responsável pelo recebimento e transformação da moeda corrente para criptomoedas, age em parceria com a ré Xland e deve responder pela devolução e ressarcimento”
- Xland: “Por não realizar o pagamento no prazo determinado no contrato e não fornecer qualquer notícia acerca do dinheiro investido, tampouco realizar os pagamentos e devolução do valor”
A ação movida por Scarpa solicita o ressarcimento de R$ 6,3 milhões investidos. Já a de Mayke, pede a devolução de cerca de R$ 4.5 milhões aportados, mais R$ 3,2 milhões pela rentabilidade neste período, totalizando quase R$ 8 milhões.
Em ambas as causas, os atletas solicitam que sejam tomadas medidas para proteger o cumprimento integral dos valores devidos. Eles pedem à justiça que seja feito o bloqueio de ativos financeiros, incluindo valores depositados em contas bancárias, bens móveis e imóveis, além de ativos alocados em agências de exchanges de criptomoedas, corretoras de valores e outros bens que possam ser penhorados em nome das rés.
Ainda segundo a ESPN, o sócio da WLJC, Willian Bigode, também teve um prejuízo de aproximadamente R$ 16 milhões.
Xland culpa corretora FTX por atrasos
Uma postagem no portal Reclame Aqui acusa a empresa Xland de estar envolvida em um esquema de pirâmide. Em resposta, a empresa alega que enfrentou dificuldades devido à queda da corretora FTX.
No entanto, a FTX só encerrou suas atividades em novembro de 2022, enquanto Scarpa tentou sacar seus investimentos em agosto do mesmo ano. Isso sugere uma contradição por parte da companhia.
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Imagem: Redes Sociais