Em discurso nesta segunda-feira (16), na FIESP, o atual vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB) defendeu a nescessidade de uma reforma triburária para simplificar a incidência de impostos e ampliar a segurança jurídica do Brasil. “Próxima meta é acabar com IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), via reforma tributária”, garantiu o ministro.
O politico também falou sobre modernização da pasta, através da desburocratização e digitalização, como bandeira da sua gestão frente ao Ministério da Indústria e Comércio.
Para Alckmin, a proposta de reforma tributária não deve ser compreendida como “de oposição ou base governista”, mas sim como um projeto para o Brasil – o que aumentar as chances de aprovação para a empreitada.
“É uma reforma que pode trazer ganho no PIB porque ela traz eficiência econômica”, declarou o ministro. Já a desbrocratização e digitalização vão ampliar o acesso ao mercado, fortalecendo a competitividade econômica nacional.
“Tudo que é PEC, tem que ser rápido, tem que fazer no primeiro ano. Aproveitar o embalo e a legitimidade do processo eleitoral. Tem duas PECs muito maduras, que podem ser aperfeiçoadas”, declarou Alckmin.
BNDES como financiador de exportação
“Perdemos mercado para a China, perdemos mais de 30% do mercado exportador. Por quê? Porque a China ocupou o espaço do Brasil, porque ela financia o importador”, declarou.
Sem entrar em detalhes, Geraldo Alckmin falou sobre uma possível atuação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como financiador de exportações para os compradores — copiando o mecanismo utlizado pelo governo chinês que foi fundamental para a expansão do mercado chinês.
O futuro presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, deverá focar sua atuação em economia verde, inovação digital e exportações de produtos cujo o valor agregado seja alto, conforme anunciou Alckmin hoje.
Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil









