Os fundos de RF excluindo os soberanos apresentaram perda de PL em dezembro na ordem de R$ 42 bilhões, porém no ano o aumento foi de R$ 228 bilhões especialmente por conta da rentabilidade acumulada de +12,2% em 2022.
A rentabilidade dos fundos DI continuou próxima de 1,0% em dezembro que anualizado supera os 12%, e é o principal atrativo dessa classe de fundos em detrimento de multimercados e ações. Em dezembro o PL de fundos de ações retraiu R$ 21 bilhões puxado por resgates de R$ 4,4 bilhões e desvalorização de 2,5% do índice Ibovespa no mês.
Os fundos multimercados registraram redução de PL menor, na ordem de R$ 4 bilhões e acumulam nos últimos 12 meses saldo positivo de R$ 45 bilhões em razão da rentabilidade média positiva perto de 10% na classe de multimercados livres no período, mais do que compensando os resgates de R$ 87 bilhões em dozes meses. Vale destacar que os fundos de renda fixa indexados apresentam queda de 15% no PL em 2022 justificado pela rentabilidade mais baixa diante de seguidos meses do índice de preços no campo negativo.
Segundo o relatório divulgado pelo Bradesco BBI, em dezembro do ano passado, pelo quarto mês seguido, os resgates em fundos de renda fixa chegaram a R$ 123,3 bilhões (168 gestores e PL de R$2,78 trilhões), somando no ano resgates de R$ 48,9 bilhões. “Excluímos os fundos soberanos da análise, os resgates líquidos dos Fundos de Renda Fixa foram de apenas R$ 5,8 bilhões no ano, considerando que os fundos grau de investimento (investem 80% em títulos públicos) apresentaram aporte líquido positivo de R$54 bilhões em 2023.
Destacamos o aumento relevante de AUM (Assets Under Management) de fundos estruturados que são compostos por FIDC, FIPs e FIIs ao longo do ano, somando saldo positivo de R$ 137 bilhões, e alta de 13% nos últimos 12 meses”, destacou o Bradesco BBI.
Emerson Lopes / Agência CMA
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