Nesta quinta-feira (12), o sigilo de 100 anos imposto sobre os gastos no catrtão corporativo, do então presidente Bolsonaro, foi quebrado. Alguns gastos chamaram a atenção, como os R$ 8 mil gastos em sorvetes.
Entre suas compras, o ex-presidente gastou R$ 362 mil em uma mesma padaria, R$ 13,6 milhões em hospedagem e R$ 109 mil em marmitas.
As informações foram apuradas e disponibilizadas pela agência ‘Fiquem Sabendo’, especializada na Lei de Acesso à Informação (LAI).
Ao todo, os gastos computaram R$ 27,6 milhões em despesas, valor exorbitante, mas ainda menor do que os gastos de Lula (1 e 2) e Dilma 1.
Esse não é o primeiro escândalo envolvendo cartões corporativos. Em 2008 foi criada a CPI dos cartões que tinha objetivo de investigar os gastos dos ministros desde os anos de FHC.
O ex-ministro do Esporte, Orlando Silva, devolveu mais de R$ 30 mil ao governo, após usar o cartão para comprar uma tapioca.
A ex-ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, foi a que mais gastou – R$ 170 mil em 2007. Com a CPI, Matilde pediu demissão.
Imagem: Valter Campanato / Agência Brasil