A primeira carteira teórica do Índice Bovespa de 2023 deixará as ações da empresa brasileira Positivo (#POSI3). A B3 não adicionou nenhum outro papel e, portanto, o Ibovespa passará a contar com 91 ações.
A saída da Positivo não foi exatamente uma novidade, uma vez que a situação foi apontada em recente relatório da XP. O Índice de Negociabilidade (IN) das ações da Positivo superou o limite de 90% com uma margem ampla nas simulações da corretora.
O maior peso do índice deve continuar sendo a Vale (#VALE3), cuja participação no índice vai passar dos 14,194% atuais para 15,384%. O Itaú (#ITUB4) também teve sua participação elevada de 5,992% para 6,133% – o que lhe garante o segundo lugar entre as ações com maior peso no índice.
Na sequência aparecem Petrobras PN com peso de 5,984%, menor que os 7,343% mantidos atualmente. Petrobras ON, por sua vez, elevou seu peso para 5,230%, ante 4,829% da carteira atual. Na lista de principais pesos do Ibovespa aparecem também Bradesco PN (3,949%), Eletrobras ON (3,846%), B3 (3,693%) e Ambev (3,406%).
A exclusão das ações da Positivo foi antecipada em relatório do Bank of America que apontava a negociabilidade abaixo do limite estipulado para os papéis que compõe o índice.
A B3 divulga regularmente três prévias das novas composições dos índices: a 1ª prévia, no primeiro pregão do último mês de vigência da carteira em vigor; a 2ª prévia, no pregão seguinte ao dia 15 do último mês de vigência da carteira em vigor e a 3ª prévia, no penúltimo pregão de vigência da carteira em vigor.