As vendas de aços planos recuaram 4,2% em outubro em relação a setembro, ficando em 310 mil toneladas, segundo dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Na comparação anual, houve alta de 5,7%, quando foram vendidas 293,4 mil toneladas.
No mês passado, as compras de aços planos recuaram 4,8%, em comparação a outubro, para 316,5 mil toneladas. Com relação a outubro do ano passado, em que foram compradas 286,3 mil toneladas, as aquisições subiram 10,6%.
As importações cresceram 63,7% em relação a setembro, com volume de 177,9 mil toneladas. Ante o mesmo mês do ano passado, houve alta de 55,2% nos embarques.
Em outubro, os estoques cresceram 0,8% perante setembro, atingindo o montante de 837,9 mil toneladas. O giro dos estoques fechou em 2,7 meses, considerado um nível saudável.
Para o mês de novembro, a expectativa do Inda é de que compras e vendas tenham uma queda de 8% em relação a outubro. Para Carlos Jorge Loureiro, presidente da Inda, a confirmação do novo presidente da república não deve afetar o setor. Nossa previsão é de um aumento de 4% em 2022, e de 3% em 2023, acrescentou o executivo.
Segundo Loureiro, a volatilidade do mercado e da cotação do dólar pode afetar negativamente a importação, que demora pelo menos cinco meses para chegar aqui, após o fechamento do pedido. “É preciso um mercado forte”, explicou Loureiro, que destacou também que as usinas não devem mudar os preços no mercado interno, e que o valor no mercado externo também está no seu limite.
Emerson Lopes / Agência CMA
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