São Paulo, 14 de outubro de 2022 – As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros
(DI) fecharam em alta. O movimento foi reflexo da aversão global ao risco que ganhou força ao
longo da sessão.
Segundo o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, "o que afetou o DI foi a
aversão global ao risco e a abertura dos juros lá fora. Estamos em um ponto que precisa de
notícias muito boas no mercado para reverter esta tendência".
Para o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, "o DI tem operado em sintonia com o
câmbio. tanto o DI quanto o câmbio podem sofrer com o pós-eleição. O mercado tende a ficar
cauteloso caso o Lula seja eleito, já que a agenda econômica do Bolsonaro é mais liberal".
De acordo com boletim da Ajax Asset, "lá fora, as Treasury Bonds (títulos do tesouro dos
Estados Unidos) registram altas de seus preços, o que impacta positivamente nos preços dos ativos
de risco. Essa menor aversão ao risco no exterior deve impactar positivamente nos ativos
brasileiros".
Por volta das 16h39 (horário de Brasília), o DI para janeiro de 2023 tinha taxa de 13,688% de
13,680% no ajuste anterior
para janeiro de 2025 ia a 11,785%, de 11,725% antes, e o DI para janeiro de 2027 com taxa de 11,615%
de 11,550%, na mesma comparação. No mercado de câmbio, o dólar operava em alta, cotado a R$
5,3240 para venda.
Paulo Holland / Agência CMA
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