O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,49% na primeira semana de fevereiro de 2025, após registrar leve alta de 0,02% na semana anterior, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) nesta segunda-feira (10).
Com esse resultado, no acumulado dos últimos 12 meses, o indicador apresenta uma elevação de 3,32%, atribuída principalmente pela variação no grupo Habitação.
Habitação impacta resultado do IPC-S
Entre as oito classes de despesa analisadas, cinco apresentaram aumento na taxa de variação, sendo que o principal impacto veio do grupo Habitação, cuja taxa passou de -2,43% na quarta semana de janeiro para -1,04% na primeira semana de fevereiro.
Embora ainda sejam números negativos, o movimento representa uma redução da deflação nesse setor.
Outros setores em alta no índice
Além de Habitação, outros grupos também tiveram avanço na variação de preços:
- Educação, Leitura e Recreação: de 0,18% para 1,09%
- Transportes: de 0,83% para 1,25%
- Despesas Diversas: de 0,26% para 0,46%
- Comunicação: de 0,01% para 0,07%
As principais influências individuais que renderam a alta do IPC-S nesta leitura foram: tarifa de ônibus urbano (de 6,51% para 8,20%), curso de ensino superior (de 5,62% para 5,39%), curso de ensino fundamental (de 7,27% para 5,93%), café em pó (de 9,60% para 10,59%) e tomate (de 23,43% para 17,19%).
Setores que recuaram em fevereiro
Por outro lado, os grupos Vestuário e Saúde e Cuidados Pessoais registraram redução em suas taxas de variação:
- Vestuário: de 0,22% para -0,35%
- Saúde e Cuidados Pessoais: de 0,66% para 0,63%
- Alimentação: manteve a mesma taxa da última apuração, em 1,22%
Entre os itens que contribuíram para a queda do IPC-S, se destacam: tarifa de eletricidade residencial (de -13,58% para -7,45%), passagem aérea (de -17,43% para -13,51%), aluguel residencial (-1,55% para -1,46%), batata inglesa (-11,96% para -14,07%) e condomínio residencial (de -2,01% para -0,50%).