O episódio do podcast “Fechamento do Mercado” de hoje já está no ar, nas principais plataformas de podcasts. E nesta terça-feira (11), a Bolsa fechou em alta nesta sessão, superando os 126 mil pontos, impulsionado pelo resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro e pelo desempenho das ações do Carrefour.
O principal índice da bolsa brasileira avançou mais de 0,6%, enquanto os investidores repercutiam o cenário inflacionário e notícias do mercado internacional.
IPCA dentro do esperado
O IPCA registrou alta de 0,16% em janeiro, abaixo dos 0,52% observados em dezembro. O resultado veio em linha com a mediana das projeções do mercado, que variavam entre 0,05% e 0,24%. No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 4,56%.
Para fevereiro, as projeções indicam uma inflação próxima de 1,40%, o que, se confirmado, representaria o maior índice para o mês desde o início da série histórica.
Tarifas nos EUA e impacto no setor siderúrgico
No cenário internacional, os investidores acompanham o anúncio do governo dos Estados Unidos sobre a imposição de tarifas de 25% nas importações de aço e alumínio.
Como as tarifas só entrarão em vigor daqui a um mês, a reação dos mercados foi contida. No Brasil, as ações do setor siderúrgico reagiram positivamente à notícia, com Gerdau e Usiminas registrando alta.
Carrefour dispara com possível fechamento de capital
O grande destaque do dia foi o Carrefour Brasil, que viu suas ações subirem mais de 14%. O movimento ocorreu após o controlador da empresa apresentar ao Conselho de Administração uma proposta para fechar o capital da companhia.
Além disso, o cenário de inflação controlada tende a beneficiar o varejo, o que também contribuiu para a valorização dos papéis.
Azul pressiona o índice com nova queda
Na ponta negativa, a Azul liderou as perdas, recuando 3,28% no pregão de hoje, após já ter caído 3,17% na véspera. O desempenho da companhia aérea foi impactado pela alta do petróleo, fator que encarece os custos operacionais do setor.
Outros destaques negativos foram as ações da Vivara e da Weg, que caíram mais de 3% e 2%, respectivamente.