O banco central do Afeganistão proibiu compra e venda de criptomoedas no país, o que resultou na prisão de traders pelo governo do Talibã.
Após a saída dos Estados Unidos do Afeganistão, e o Talibã assumir o controle, o uso de criptomoedas aumentou entre a população do país por ser uma forma de proteger seu capital e fugir das sanções.
Em 2021, o país ficou em 20º lugar em adoção de criptomoeda, entre os 154 países analisados pela Chainalysis, plataforma de análise de criptoativos.
“Em suma, o Afeganistão tem uma economia de criptomoeda nascente impulsionada pelo modesto comércio de câmbio P2P. Eles sobem para o top 20 porque ponderamos as métricas que alimentam o índice pelo poder de compra dos países e pela população que usa a internet, onde o Afeganistão está entre os mais baixo”, afirmou a empresa em seu Twitter.
O Afeganistão não é o primeiro a proibir a negociação desses ativos. Em 2021, a China já havia desautorizado a compra, venda e mineração de criptomoedas.
Em junho, o Senado do estado de Nova York aprovou o projeto de lei que proíbe a mineração de criptomoedas que precisem de autenticação “proof-of-work” (PoW), ou “prova de trabalho” para validação, como o bitcoin.
A União Europeia também vem fazendo um esforço para regular o ativo, obrigando Stablecoins – como Etherium e USD Coin – a manterem amplas reservas para atender a pedidos de resgate em caso de saques em massa. Elas também terão limites de 200 milhões de euros em transações por dia caso.
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