A produção de petróleo da União atingiu um recorde de 118 mil barris por dia em dezembro, totalizando 27,9 milhões de barris em 2024, um crescimento de 65% em relação ao ano anterior. O volume inclui a produção dos contratos de partilha e das áreas não contratadas de Atapu e Tupi.
Em dezembro, a União teve direito a 201 mil metros cúbicos (m³) de gás natural por dia, provenientes de cinco contratos e do Acordo de Individualização da Produção (AIP) de Tupi.
A maior parte do petróleo recebido pela União veio do campo de Mero, que sozinho entregou 17,39 milhões de barris, operando com quatro navios-plataformas.
Além disso, a arrecadação da União com a produção de petróleo também bateu recorde. O total de R$ 10,3 bilhões registrado em 2024 superou os R$ 6,02 bilhões arrecadados no ano anterior.
A presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro, destacou que a tendência é de crescimento contínuo.
“Fechamos dezembro com novo recorde de produção e nossos estudos apontam para uma média de 140 mil barris por dia ao longo de 2025 e mais de 500 mil barris por dia em 2030, quando o regime de partilha atingirá seu pico”, afirmou.
Avanço da produção de petróleo
Os contratos sob o regime de partilha produziram um total de 370,6 milhões de barris de petróleo em 2024, um aumento de 15% em relação ao ano anterior. Esse regime respondeu por cerca de 30% da produção nacional.
O campo de Búzios foi o principal produtor, com 193,79 milhões de barris, seguido por Mero (91,38 milhões) e Sépia (33,67 milhões). No total, oito contratos produziram óleo sob esse regime, com 66 poços e 14 plataformas em operação. Um dos destaques foi a entrada em produção do FPSO Marechal Duque de Caxias.
Exportação de gás natural cresce
A exportação de gás natural sob o regime de partilha também avançou. Em 2024, foram exportados 1,3 bilhão de metros cúbicos, um aumento de 55% em relação ao ano anterior.
O campo de Búzios foi responsável por cerca de 80% desse volume, seguido por Sapinhoá e Sépia. No total, a União teve direito a 58 milhões de metros cúbicos de gás, um crescimento de 38% sobre 2023, mas ainda abaixo dos 64 milhões exportados em 2022.