O nomadismo digital continua a ganhar popularidade globalmente, com milhões de pessoas adotando esse estilo de vida flexível. A busca por locais ideais para trabalhar remotamente envolve a consideração de diversos fatores, como velocidade da internet, custo de vida, segurança e opções de visto. Recentemente, um estudo realizado pela empresa britânica Dojo analisou cidades ao redor do mundo para identificar os melhores destinos para nômades digitais em 2025.
Com o aumento do número de nômades digitais, especialmente nos Estados Unidos, onde há cerca de 18,1 milhões de trabalhadores remotos, a escolha do local ideal se torna crucial. O estudo da Dojo levou em conta 237 cidades, avaliando aspectos como vistos para nômades digitais, qualidade de vida e liberdade na internet, para determinar as melhores opções para aqueles que desejam trabalhar de qualquer lugar do mundo.
Quais fatores determinam a escolha das cidades?

Para identificar as melhores cidades para nômades digitais, o estudo da Dojo considerou uma combinação de fatores essenciais. Entre eles, destacam-se a velocidade da internet, o custo de vida, a segurança e a qualidade de vida. Além disso, a facilidade de obtenção de vistos específicos para nômades digitais e a duração desses vistos foram aspectos cruciais na análise.
Charlie Ashworth, gerente sênior de insights da Dojo, ressaltou que a facilidade de aplicação e a duração da estadia são prioridades para nômades digitais ao escolherem um destino. A tendência é que mais países flexibilizem suas regras de visto, buscando atrair trabalhadores remotos com estadias de longo prazo e menos burocracia.
Quais são as cidades mais bem avaliadas para nômades digitais?
O estudo revelou que Gênova, na Itália, lidera o ranking das melhores cidades para nômades digitais. A cidade oferece um visto específico para trabalhadores remotos, com validade de 12 meses, além de possuir a internet mais rápida entre as cidades analisadas. Gênova combina um rico patrimônio histórico com uma infraestrutura moderna, tornando-se um destino atraente para nômades digitais.
Outras cidades italianas, como Bari, Catânia, Florença e Palermo, também se destacam no ranking, oferecendo uma combinação de charme histórico e facilidades modernas. Além da Itália, cidades como Valência e Las Palmas, na Espanha, e Quebec, no Canadá, aparecem como opções populares, cada uma com suas características únicas que atraem trabalhadores remotos.
Como as cidades estão se adaptando para atrair nômades digitais?
Com o crescimento do nomadismo digital, muitas cidades estão adaptando suas políticas para atrair essa nova força de trabalho. Países como a Nova Zelândia já começaram a flexibilizar suas regras de visto, permitindo que trabalhadores remotos permaneçam por períodos mais longos. Essa tendência deve continuar, com mais países buscando oferecer condições favoráveis para nômades digitais.
Além disso, a infraestrutura urbana está sendo ajustada para atender às necessidades desses trabalhadores, com melhorias na conectividade à internet e na segurança. As cidades estão percebendo o potencial econômico que os nômades digitais trazem, contribuindo para a economia local e promovendo um intercâmbio cultural enriquecedor.
O que esperar do futuro do nomadismo digital?
O futuro do nomadismo digital parece promissor, com um número crescente de pessoas adotando esse estilo de vida. À medida que mais países reconhecem o valor dos trabalhadores remotos, espera-se que as opções de visto se tornem ainda mais acessíveis e menos burocráticas. As cidades que oferecem uma combinação de qualidade de vida, infraestrutura moderna e cultura rica continuarão a atrair nômades digitais de todo o mundo.
Com a evolução das tecnologias de comunicação e a crescente aceitação do trabalho remoto, o nomadismo digital está se consolidando como uma tendência global, proporcionando liberdade e flexibilidade sem precedentes para trabalhadores de diversas áreas.