A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 5,44 bilhões em julho, resultado de exportações de US$ 29,95 bilhões e importações de US$ 24,51 bilhões. A corrente de comércio ficou em US$ 54,465 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia. No acumulado do ano, o superávit é de US$ 39,75 bilhões.
Em Julho/2022, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 23,0%. As importações cresceram 41,6%. Assim, a balança comercial registrou superávit com queda de -22,7%, e a corrente de comércio aumentou 30,8%.
No acumulado Janeiro/Julho 2022, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 20,0% e somaram US$ 194,08 bilhões. As importações cresceram 31,6% e totalizaram US$ 154,33 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit com queda de -10,4%, e a corrente de comércio registrou aumento de 24,9%, atingindo US$ 348,41 bilhões.
Em Julho/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 40,2% em Agropecuária, que somou US$ 6,72 bilhões por fim, crescimento de 33,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 16,47 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( 201,7%), Café não torrado (84,4%) e Soja ( 23,8%) na Agropecuária 53,2%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (77,5%) na Indústria Extrativa
combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (103,1%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-69,2%), Madeira em bruto (-49,9%) e Algodão em bruto (-50,6%) na Agropecuária e seus concentrados (-40,2%), Minérios de cobre e seus concentrados (-12,0%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-36,7%) na Indústria Extrativa contraplacados, aglomerados, e outras madeiras, trabalhados (-36,8%) e Bombas, centrífugas, compressores de ar, ventiladores, exaustores, aparelhos de filtrar ou depurar e suas partes (-41,4%) na Indústria de Transformação.
No acumulado Janeiro/Julho 2022, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 29,5% em Agropecuária, que somou US$ 47,04 bilhões queda de -6,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 43,14 bilhões e, por fim, crescimento de 31,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 103,10 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (157,4%), Café não torrado (59,9%) e Soja (22,9%) na Agropecuária (62,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (34,1%) na Indústria Extrativa alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (40,6%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (93,6%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-48,2%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-16,2%) e Algodão em bruto (-9,4%) na Agropecuária Minério de ferro e seus concentrados (-33,1%), Minérios de cobre e seus concentrados (-19,6%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-8%) na Indústria Extrativa fresca, refrigerada ou congelada (-16,7%), Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-7%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (-8,1%) na Indústria de Transformação.
Em Julho/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 8,9% em Agropecuária, que somou US$ 0,48 bilhões Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,50 bilhões e, por fim, crescimento de 43,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 22,34 bilhões. A combinação destes resultados motivou ao aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 50,1%), Milho não moído, exceto milho doce (80,1%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 25,4%) na Agropecuária brutos (exceto adubos) (139,3%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (158,2%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 30,7%) na Indústria Extrativa combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (157,3%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (170,1%) e Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (118,3%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-27,7%), Soja (-91,3%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-27,2%) na Agropecuária Pedra, areia e cascalho ( -8,8%), Pirites de ferro não torrados ( -31,7%) e Gás natural, liquefeito ou não (-27,0%) na Indústria Extrativa veterinários (-19,5%), Outros medicamentos, incluindo veterinários (-22,6%) e Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-22,8%) na Indústria de Transformação.
No acumulado Janeiro/Julho 2022, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 11,2% em Agropecuária, que somou US$ 3,30 bilhões de 28,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 136,44 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das importações.
Esta conjuntura de crescimento nas importações foi influenciada pelo crescimento das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (34,1%), Trigo e centeio, não moídos (23,2%) e Cevada, não moída (83,5%) na Agropecuária aglomerado (211,1%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (98,5%) e Gás natural, liquefeito ou não (106,5%) na Indústria Extrativa de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (93,4%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (175,3%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (58,5%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-8,3%), Cacau em bruto ou torrado (-75%) e Soja (-37,7%) na Agropecuária de cobre e seus concentrados (-59,9%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-38,2%) na Indústria Extrativa (-80%), Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-11%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-76,5%) na Indústria de Transformação.
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