O episódio do podcast “Fechamento do Mercado” de hoje já está no ar, nas principais plataformas de podcasts. E nesta sexta-feira (21), Ibovespa fechou em alta de 0,3%, aos 132.340 pontos, enquanto os contratos futuros de juros (DIs) avançaram.
Nos EUA, os títulos do Tesouro (Treasuries) de curto prazo caíram, enquanto os de longo prazo registraram alta. O movimento reflete a expectativa crescente de cortes nos juros pelo Federal Reserve, com investidores precificando reduções entre junho e setembro.
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As bolsas de Nova York fecharam em alta: o Dow Jones subiu 0,07%, o S&P 500 avançou 0,08%, e o Nasdaq teve a melhor performance do dia, com alta de 0,52%.
Varejo dos EUA decepciona, mas PIB surpreende
Na semana, os mercados globais operaram de olho em novos dados econômicos dos Estados Unidos e da Europa, além da decisão de juros no Brasil.
Nos EUA, as vendas no varejo cresceram apenas 0,2% em fevereiro, abaixo da expectativa de 0,6%, indicando uma desaceleração no consumo. Já o PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre veio acima do esperado, com alta de 1,8%, enquanto analistas projetavam queda de 2,1%.
O mercado de trabalho americano apresentou números mistos. Os pedidos contínuos de seguro-desemprego ficaram acima do esperado (1,892 milhão contra projeção de 1,890 milhão), enquanto os pedidos iniciais vieram um pouco abaixo (223 mil contra 224 mil).
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Europa
Na Europa, os dados da zona do euro reforçaram a expectativa de um viés expansionista na política monetária. A balança comercial apresentou superávit de apenas US$ 1 bilhão, bem abaixo da projeção de US$ 14 bilhões.
A inflação também veio abaixo do esperado, com o índice de preços ao consumidor registrando alta de 0,4% em fevereiro, enquanto o mercado previa 0,5%. A confiança do consumidor caiu mais do que o esperado, atingindo -14,5%.
Brasil: Selic em alta
No Brasil, o IBC-Br, indicador que antecipa o PIB, cresceu 0,9% em fevereiro, bem acima da expectativa de 0,22%. Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic em um ponto percentual, para 14,25% ao ano.
Dólar se recupera após quedas em março
O índice DXY, que mede a força do dólar frente a uma cesta de seis moedas, avançou 0,36%, atingindo 104,16 pontos. O movimento ocorre após o indicador recuar quase 4% ao longo de março.
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O dólar encerrou o dia com alta de 0,74%, cotado a R$ 5,70. O avanço foi impulsionado pelo fortalecimento do DXY e por incertezas fiscais no Brasil, especialmente relacionadas à arrecadação e tributação da renda.
Ouro e petróleo recuam; Bitcoin segue estável
O ouro registrou queda de 0,71% após fortes altas recentes. O petróleo Brent também recuou, com baixa de 0,15%, em meio à volatilidade da commodity nos últimos dias.
Já o Bitcoin operou praticamente estável, cotado a US$ 84.260, com leve alta de 0,04%.
