O dólar comercial fechou em alta de 0,17%, cotado a R$ 5,1730. Na falta de um driver relevante, a moeda operou em movimento de correção, após sucessivas baixas. Na semana, o dólar teve queda de 5,93%, enquanto no mês de julho a perda foi de 1,13%.
De acordo com o analista da Ouro Preto Investimentos, Bruno Komura, “ainda existe preocupação com o cenário de inflação alta nos Estados Unidos e como isso vai influenciar a próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). Estruturalmente, nada mudou, e a tendência é que a inflação seja persistente. O mercado vai monitorar os próximos dados bem de perto”.
Para o sócio da Top Gain, Leonardo Santana, “o dólar caindo é mais um alívio momentâneo, com os estímulos do governo chinês, mas não vejo ele chegando em R$ 5,00, até ficar abaixo dos R$ 5,20 será difícil. Considero que está em um patamar justo”.
Santana entende que com as aproximações das eleições no Brasil e com um possível quadro de estagflação nos Estados Unidos, os desafios permanecem: “No horizonte não tem nada muito animador”, opina.
Paulo Holland / Agência CMA
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