O dólar fechou esta quinta-feira (27) em alta de 0,36%, a R$ 5,75. O movimento refletiu o aumento da aversão ao risco após o presidente dos EUA, Donald Trump, impor novas tarifas de 25% sobre automóveis importados. A medida elevou as preocupações com retaliações comerciais.
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Entre as divisas, o real teve um desempenho relativamente melhor, apesar da pressão externa. O peso colombiano e o peso chileno registraram desvalorizações mais acentuadas.
Já o peso mexicano intensificou sua queda à tarde, após o Banco do México (Banxico) reduzir a taxa de juros em 0,50 ponto percentual, para 9% ao ano.
Segundo analistas, a perspectiva de manutenção da taxa Selic em níveis elevados ajudou a conter uma desvalorização mais intensa do real. O Banco Central brasileiro reforçou sua postura de aperto monetário no Relatório de Política Monetária (RPM), e o presidente da instituição, Gabriel Galípolo, reafirmou o compromisso com a meta de inflação.
Selic e cenário fiscal pesam na percepção dos investidores
A leitura do IPCA-15 abaixo do esperado em março não alterou as expectativas de que o Comitê de Política Monetária (Copom) pode realizar ao menos mais um aumento da Selic.
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Além do cenário externo, investidores monitoram medidas econômicas do governo brasileiro. Há preocupação com o impacto fiscal da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, assim como com a forte demanda pelo novo modelo de crédito consignado privado.