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Como tarifas de Trump devem impactar exportações e investimentos do Brasil

Gabriela Santos Por Gabriela Santos
03/abr/2025
Em Economia, Internacional, Mercados, Notícias
Imagem: Brendan Smialowsky/AFP

Imagem: Brendan Smialowsky/AFP

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O governo dos Estados Unidos anunciou uma tarifa de 10% sobre produtos brasileiros nesta quarta-feira (2), atingindo setores como aço, aeronáutico e agronegócio. A medida, que tem efeito imediato, faz parte de uma estratégia mais ampla do presidente Donald Trump, que impôs tarifas recíprocas a um conjunto de países. A China foi taxada em 34%, enquanto a União Europeia recebeu um imposto de 20%.

Especialistas avaliam que o impacto pode ser significativo, reduzindo a competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano e obrigando exportadores a buscarem novos destinos, muitas vezes com margens menores. Além disso, a decisão pode levar a retaliações por parte do Brasil, aumentando o risco de uma guerra comercial.

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Segundo José Alfaix, Economista Da Rio Bravo Investimentos, a lógica das tarifas de Trump penaliza mais os países com superávit comercial. Dessa forma, o Brasil evitou sanções mais severas e não tem grandes benefícios em retaliar.

O Brasil, que exporta cerca de US$ 40 bilhões para os EUA (2% do PIB), recebeu uma alíquota inferior à de outros países devido ao seu déficit comercial com os americanos e teve um teve impacto menor do que o esperado.

Setores mais expostos no agronegócio

Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do agronegócio brasileiro, atrás apenas da China. Em 2024, as exportações do setor para o mercado americano totalizaram US$ 12,09 bilhões, o que representa 7,4% das vendas externas do agro brasileiro.

Entre os segmentos mais expostos às novas tarifas estão:

  • Madeira, celulose e papel: o setor foi o que mais faturou com exportações para os EUA, somando US$ 3,73 bilhões em 2024. A celulose lidera, com US$ 1,68 bilhão.
  • Café: os EUA são o principal destino do café brasileiro, representando 16,1% do volume exportado. As vendas somaram US$ 2,07 bilhões.
  • Carnes: o setor exportou 248,5 mil toneladas para os EUA, faturando US$ 1,4 bilhão. A carne bovina in natura lidera, com US$ 942,73 milhões.
  • Sucos: o segmento exportou 1,32 milhão de toneladas para os EUA, com destaque para o suco de laranja, que faturou US$ 1,04 bilhão.
  • Açúcar e etanol: o setor vendeu 1,38 milhão de toneladas para os EUA em 2024, gerando US$ 794,28 milhões.

Impactos das tarifas de Trump para a indústria

A indústria também sentirá os efeitos da tarifa de 10%, especialmente nos setores de siderurgia, petróleo, celulose, automotivo e aeronáutico, tornando as exportações brasileiras menos competitivas. Segundo análise do Santander, a Embraer é uma das empresas mais expostas às novas tarifas.

O BTG Pactual avalia que, apesar das tarifas impostas pelos EUA, o Brasil deve ser menos prejudicado do que outros países, já que a taxa-base de 10% ficou abaixo do esperado.

O Citi estima que a Embraer terá uma redução de 9% no Ebitda de 2025 devido à tarifa de 10% sobre suas exportações. No entanto, considera positivas as projeções da empresa e suas entregas no primeiro trimestre.

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Carlos Braga Monteiro, CEO do Grupo Studio, alerta para os riscos de desestruturação das cadeias produtivas globais. Segundo ele, as cadeias produtivas compartilhadas, como as de siderurgia, agroindústria e tecnologia, seriam desestruturadas, resultando em aumento de custos e realocação ineficiente de recursos, com efeitos negativos tanto para o Brasil quanto para os EUA.

Monteiro destaca, ainda, que a tarifa imposta pelos EUA pode reduzir a competitividade de exportações brasileiras estratégicas, como aço, aeronaves e suco de laranja, causando perdas bilionárias e forçando a busca por mercados menos rentáveis.

Já Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos, destaca que a medida pode pressionar a inflação, reduzir o consumo interno e gerar perda de empregos, além de desestimular investimentos estrangeiros no Brasil.

Para ele, o momento exige cautela e estratégia diplomática e, considerando a dinâmica dos impactos que incidem sobre outros países, o Brasil pode acabar se beneficiando em alguns setores.

Peso das tarifas dos EUA sobre a inflação

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) avalia que as decisões tarifárias apresentadas nesta quarta-feira por Donald Trump, serão extremamente prejudiciais para o próprio país.

Para a instituição, a elevação das tarifas sobre bens básicos deve desencadear uma inflação generalizada nos preços do mercado interno estadunidense, sem contar algumas commodities essenciais que, mais caras, vão afetar diretamente o orçamento das famílias de baixa renda. 

As deportações em massa também devem pressionar o mercado de trabalho e os salários, agravando a inflação, da mesma forma, mas pelo lado da oferta. A escalada nos preços por consequência dessas duas políticas fará com que o Federal Reserve (Fed) não tenha outra opção que não aumentar os juros, desacelerando a economia dos EUA.

Para o Brasil, a FecomercioSp considera que as notícias já não são tão ruins, contando que muitas nações terão dificuldade em levar seus produtos aos EUA, por conta das tarifas, e pontua que esse é o momento ideal para o Brasil reforçar sua participação nesses mercados, sobretudo no Japão, na China e na União Europeia.

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Estratégias de resposta ao tarifaço de Trump

Especialistas sugerem que o Brasil adote uma abordagem estratégica na resposta às tarifas. O governo avalia recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) e também estuda medidas para reduzir tarifas de importação, o que poderia atenuar os efeitos inflacionários e melhorar o ambiente de negociação com os EUA.

João Kepler, CEO da Equity Group, acredita que retaliações severas não são recomendadas: “Continuar as negociações é uma coisa, mas responder com tarifas elevadas pode ser um tiro no pé”.

Por outro lado, o economista José Alfaix avalia que o impacto geral pode ser menor do que o esperado. “O real apreciou durante as falas de Trump, fechando o dia em US$ 5,66, refletindo uma surpresa positiva para os investidores”.

Segundo a FecomercioSP, esse é o momento de o governo brasileiro se valer da conjuntura tarifária vinda dos Estados Unidos para assinar acordos bilaterais, diminuir tarifas e facilitar mecanismos aduaneiros.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, pontua que a lei da reciprocidade deva ser aplicada em última instância.

“Acredito que o ideal é que essa lei seja utilizada apenas como última instância. O diálogo e a negociação devem sempre ser priorizados antes de qualquer medida mais drástica”, afirma.

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Tarifas recíprocas de Trump e o comércio global

As tarifas recíprocas adotadas pelo governo Trump são calculadas para equilibrar déficits comerciais bilaterais dos EUA com seus parceiros. Essas tarifas variam de 0% a 99%, com médias não ponderadas e ponderadas por importação de 20% e 41%, respectivamente.

Esse tipo de política pode afetar a essência do sistema comercial global, que se baseia no princípio da “Nação Mais Favorecida” (NMF). Esse princípio determina que qualquer vantagem concedida por um país a um parceiro deve ser estendida a todos os membros da OMC.

O Brasil também pode ser afetado por novas investigações americanas sobre importações de madeira e produtos derivados, o que pode resultar em novas sobretaxas. O cenário exige cautela e um posicionamento estratégico do Brasil para minimizar os impactos sobre a economia e manter sua competitividade no comércio global.

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