O Ibovespa futuro opera entre os campos positivo e negativo em um dia em que os investidores repercutem o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de
julho, prévia da inflação, subiu 0,13% enquanto o mercado estimava alta de 0,16%, mas desacelerou refletindo a redução do ICMS e corte no preço dos combustíveis. O resultado ficou praticamente em linha com o esperado.
Somado a isso, os investidores ficam atentos aos balanços corporativos aqui, com Carrefour e Vivo- e lá fora é a vez das gigantes de tecnologia como Alphabet e Microsoft.
O mercado também fica de olho na reunião do Federal Reserve (Fed, banco central
norte-americano), que começa hoje e termina amanhã, em que a autoridade monetária deve elevar os juros para 0,75 ponto porcentual (pp). As atenções estão voltadas para o comunicado para ver se a autoridade monetária adota um tom mais moderado para as próximas reuniões.
Hoje as commodities seguem em alta-minério de ferro e petróleo- e a preocupação é com a redução de gás da Rússia para a Europa.
Às 9h45 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro com vencimento em agosto subia 0,07%, aos 101.175 pontos. Os futuros norte-americanos operavam no negativo. Na Europa, a maioria registrava queda. Na Ásia, a maioria fechou em alta.
Os analistas da Commcor Corretora, em relatório, disseram que os investidores absorvem o IPCA-15 e o foco é “nas medidas de inflação de serviços, que têm registrado patamares elevados e incompatíveis com as metas do Banco Central (BC) e a atenção está nos balanços corporativos nos Estados Unidos, antes da decisão de política monetária do Fed”.
Soraia Budaibes / Agência CMA (Agência CMA)
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