A semana inicia com índices acionários em alta no exterior, estendendo o alívio da sexta-feira com novos indicadores dos EUA e declarações de membros do Fed, que arrefeceram o temor de um Fed mais agressivo (hawkish) em sua alta de juros. Da China, informações de aumento de financiamento pelos bancos também acalma temor de inadimplência no mercado imobiliário. Na semana, expectativa com resultados de grandes empresas e da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira, que deve informar o primeiro aumento de juros. O S&P 500 futuro sobe 1%, o Stoxx Europe 600 +1,3%, o Nikkei fechou em alta de 0,5% e o Shanghai +1,6%.
• S&P 500 Futuro +1%
• STOXX 600 +1,3%
• FTSE 100 +1,3%
• Nikkei 225 +0,5%
• Shanghai SE Comp. +1,6%
• MSCI EM +1,8%
• Dollar Index -0,7%
• Yield 10 anos +4,4bps a 2,9596%
• Bloomberg Comdty Index +1,6%
• Petróleo WTI +1,9% a US$ 99,48 barril
Hoje o dia é fraco na agenda de indicadores econômicos, mas destaque na semana para o indicador de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro na terça-feira, decisão de política monetária do Japão na quarta-feira, decisão do BCE na quinta-feira e PMI composto de julho da zona do euro na sexta-feira. Na agenda de resultados corporativos, hoje saem os números do Goldman Sachs, Bank Of American e IBM enquanto na semana destaque para BHP, Netflix, Tesla, American Airlines, Twitter, entre outros.
Petróleo sobe 2% e WTI se aproxima do nível dos US$ 100 o barril, enquanto o brent bateu US$ 103 o barril. Minério de ferro sobe após informações de que a China defende que bancos elevem os financiamentos, o que acalmou o temor de inadimplência no mercado imobiliário.
O bitcoin sobe 6%, a US$ 22,2 mil.
No Brasil,
O Ibovespa fechou em alta de 0,45%, aos 96.551 pontos, e o Dólar caiu 0,5%, a R$ 5,40, na sexta-feira, com alívio no exterior, após novos indicadores dos EUA e declarações de membros do Fed que reduziram o temor de um Fed mais agressivo (hawkish) em sua alta de juros. Na agenda de hoje, o Banco Central informa o relatório Focus, com expectativas para PIB, câmbio, inflação e juros. Na semana, agenda esvaziada, com destaque para a segunda prévia do IGP-M de julho e início das convenções partidárias na quarta-feira (20) das Eleições deste ano.
Hoje, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, participam de cerimônia de posse do novo presidente da CVM, João Pedro Barroso do Nascimento, às 11h.
No noticiário corporativo, inicia nessa semana a temporada de resultados corporativos do 2T22 com a WEG, que reporta seus números na quarta-feira (20). Na terça-feira (19), a Vale informa dados de produção e vendas do 2T22 e, na quinta-feira (21), será a vez da Petrobras divulgar dados operacionais.
O conselho de administração da Petrobras se reúne hoje para discutir os nomes indicados para o colegiado e a convocação da assembleia. A Petrobras também aprovou primeiro plano de recompra de debêntures e concluiu a oferta de recompra de títulos. A Vale concluiu a venda de ativos para a J&F Mineração por US$ 150 milhões. A Moody’s reafirmou o rating da Eletrobras em Ba2 após privatização. A Rumo, do grupo Cosan, vendeu dois terminais portuários em Santos à CLI, da IG4, por R$ 1,4 bilhão. A Klabin emitiu R$ 2,5 bilhões em debêntures.
A Eztec teve queda de 24,4% das vendas líquidas da companhia no 2T22, para R$ 229 milhões. A Brisanet teve alta de 2,7% do número de clientes em junho, para 977 mil.Com informações do BTG Pactual News & Research
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