Os preços dos contratos futuros de petróleo apresentam alta de 2% nesta manhã, com o aumento das preocupações com a demanda. Os analistas não acreditam que a visita do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aos estados do Golfo Pérsico recentemente, será bem-sucedida a respeito do aumento na produção de petróleo, de forma a abaixar o preço.
Outro detalhe que traz receio aos mercados é com relação à reabertura do Nord Stream 1, que esteve em manutenção, que pode não acontecer na quinta-feira, conforme esperado. Este gasoduto é o principal fornecedor de gás para a Alemanha.
“Os riscos de oferta permanecem evidentes nos mercados internacionais, e as curvas futuras permanecem em retrocesso. Apesar das dificuldades nos mercados especulativos de futuros, a dinâmica do mundo real continua a apoiar os preços do petróleo como sempre. Se a Rússia não voltar a exportar gás para a Europa no final da semana, o petróleo Brent poderá, mais uma vez, encontrar-se perto de US$ 110,00 o barril”, afirma o analista sênior de mercados da Oanda, Jeffrey Halley.
Além disso, os analistas citam relatos de que o Banco do Povo da China (Pboc, o banco central do país) poderia estimular a economia chinesa. Há relatos de que o governador do banco, Yi Gang, havia dito que quer aumentar a assistência à economia, especialmente depois das severas restrições impostas pela pandemia da Covid-19.
Por volta de 7h53 (horário de Brasília), o preço do contrato do petróleo WTI negociado na Nymex com entrega para agosto subia 1,77%, cotado a US$ 99,32 o barril. Já o preço do contrato do Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para setembro subia 2,08%, cotado a US$ 103,28 o barril.
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