As taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) operam em queda acompanhando as commodities globais e o medo de recessão nas principais economias.
Segundo Rachel de Sá, economista da Rico, o medo de uma economia global andando de lado e uma China que cresce menos derrubou os preços das commodities.
A semana começou (mais uma vez) naquele “climão” de cautela nos mercados globais, disse. Além de preocupações sobre uma potencial recessão nos Estados Unidos e em mercados desenvolvidos, completou.
A Bolsa tenta recuperação e passa a subir levemente em um dia de volatilidade, com a ligeira melhora das empresas ligadas às commodities metálicas, que caíram forte no início do pregão com os novos casos de covid na China e as atenções para a temporada de balanço nos Estados Unidos. O temor da recessão ainda fica no radar. Mas as atenções dos investidores se voltam para amanhã com a divulgação da inflação nos Estados Unidos e do Livro Bege-relatório do Fed sobre as condições econômicas das 12 principais regiões do país.
O dólar ganhou força e acelerou o ritmo de alta. Além de uma iminente desaceleração da economia chinesa, que deve sofrer os impactos dos novos casos de Covid no país, existe expectativa com o CPI (índice de preços ao consumidor, na sigla em inglês) que será divulgado amanhã nos Estados Unidos e deve mostrar novamente uma inflação persistente. Para o head de análise macroeconômica da GreenBay Investimentos, Flávio Serrano, “existe sentimento generalizado de aversão ao risco, com as commodities em queda, afetando as moedas ligadas a elas, como o real”.
Veja como estava o mercado por volta das 13h55 (de Brasília):
IBOVESPA: 98.695 pontos (+0,48%)
DÓLAR À VISTA: R$ 5,4150 (+0,80%)
DI JAN 2023: 13,835% (-0,39%)
DI JAN 2027: 12,980% (-0,65%)
Pedro do Val de Carvalho Gil / Agência CMA
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