A SLC Agrícola informou hoje o resultado da avaliação de terras 2022, que foram avaliadas pela consultoria independente Deloitte Touche Tohmatsu, em R$ 9,3 bilhões ante R$ 6,9 bilhões, apreciação de 34,7% no portfólio. O valor atual do hectare médio agricultável de propriedade da companhia corresponde a R$ 48.229.
A companhia também divulgou as projeções atuais para a safra 2021/22 e 2022/23. Em relação as produtividades divulgadas, a soja é a única cultura que já teve a colheita finalizada, atingindo 3.994kg/ha, 6,1% superior ao orçado e 31,7% superior à média nacional – (CONAB Julho/2022).
Segundo o comunicado, as perdas de produtividade do Algodão (primeira e segunda safra) e Milho (segunda safra) foram ocasionadas pelo déficit hídrico, que iniciou em março em parte do Estado da Bahia e do Mato Grosso, além disso tivemos baixas temperaturas atípicas para região, inclusive com formação de geada no Mato Grosso no mês de maio, o que prejudicou o desenvolvimento das plantas.
Em relação ao custo por hectare para a safra 2022/23, a companhia já realizou a compra de parte dos principais insumos. Até o presente momento, já foram adquiridos 84% da necessidade para o Cloreto de Potássio, 64% dos fosfatados, 57% dos nitrogenados e 83% dos defensivos.
A nota explica que “o custo por hectare por cultura ainda está em formação. Dessa forma, as estimativas por cultura deverão ser divulgadas em novembro de 2022, após aprovação do orçamento junto ao Conselho de Administração”.
Por fim, a companhia diz que a relação de troca entre preço de commodities e fertilizantes “está sendo acompanhada e o restante dos insumos serão negociados no melhor momento. Dado a fixação de parte dos insumos, avançamos no hedge para a safra 2022/23”.
Emerson Lopes / Agência CMA
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