O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, afirmou que o tamanho do aumento da taxa de juros em setembro dependerá da atualização das perspectivas de inflação de médio prazo. Assim, de acordo com o dirigente, se as perspectivas de inflação de médio prazo persistirem ou se deteriorarem, um aumento maior que 25 pontos-base (pb) será apropriado.“Olhando mais adiante, indicamos que uma trajetória gradual, mas sustentada, de novos aumentos nas taxas de juros será apropriada, com base em nossa avaliação atual. O ritmo com que ajustaremos nossa política monetária dependerá dos dados recebidos e de como avaliarmos a evolução da inflação no médio prazo, em linha com nosso compromisso com nossa meta de 2%”, afirmou, em discurso no Frankfurt Euro Finance Summit nesta segunda-feira.
Gindos também voltou a reiterar que o BCE continuará a usar a flexibilidade necessária para combater quaisquer ameaças à transmissão da política monetária e facilitar o alcance da meta de 2% para a inflação.
O nosso empenho no combate à fragmentação não deverá interferir, mas sim permitir um maior enfoque na orientação da política monetária, disse. Evitar a fragmentação nos permite ajustar nossa política monetária no ritmo adequado e estabilizar a inflação em nossa meta, completou.
“O nosso empenho no combate à fragmentação não deverá, portanto, interferir, mas sim permitir um maior enfoque na orientação da política monetária”, concluiu.
Larissa Bernardes / Agência CMA
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