O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta sexta-feira (16) com leve baixa de 0,11%, aos 139.187 pontos. Ontem (15), o índice atingiu sua máxima histórica, encerrando acima dos 139 mil pontos pela primeira vez.
Segundo analistas, a cautela diante da falta de dados relevantes na agenda macroeconômica e de receios sobre medidas fiscais por parte do governo fizeram o mercado operar próximo da estabilidade.
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Apesar da queda pontual, o índice acumulou avanço de 1,96% na semana e de 3,05% no mês. No ano, a valorização é de 15,72%. O volume financeiro foi de R$ 29,2 bilhões, influenciado pelo vencimento de opções sobre ações.
Fundos imobiliários batem recorde
Na B3, a Bolsa do Brasil, quem se destacou foi o IFIX, índice de fundos imobiliários (FIIs). Com uma alta de 0,47%, o índice atingiu sua máxima histórica de fechamento, aos 3.439,07 pontos.
Em 2025, depois de cair em janeiro (-3,07%), o IFIX começou a subir. De 13 de fevereiro até 28 de março, equivalente a 30 pregões, o índice subiu 26 vezes. O movimento resultou em uma alta de 10,13%, devolvendo os 3.300 pontos. Desde então, o índice acumulou alta de 4,16%, suficiente para quebrar o recorde.
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Destaques do Ibovespa
A Vale, ação de maior peso no Ibovespa, avançou 0,07%, enquanto a Petrobras teve desempenho misto: as ações ordinárias (PETR3) caíram 0,12%, enquanto as preferenciais subiram 0,47% (PETR4).
No setor financeiro, o destaque negativo do dia foi o Banco do Brasil (BB), que despencou após divulgar lucro líquido de R$ 7,37 bilhões no primeiro trimestre. Pela primeira vez nos últimos 16 trimestres, o lucro anual do banco recuou (-20,7%).
Apesar do tombo do BB, outras ações do setor financeiro sustentaram a Bolsa. Itaú PN subiu 0,58%, e Bradesco ON avançou 0,75%. Apenas Santander (Unit -1,05%) acompanhou a queda.
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Entre as maiores altas do dia, ficaram Marfrig (21,35%), Petz (+7,18%) e CVC (+5,86%). Enquanto isso, Banco do Brasil (-12,69%), Yduqs (-3,63%) e Azul (-2,63%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
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