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Home Economia

Dividendos batem recorde no 1º trimestre, apesar de juros altos, aponta estudo

Gabriela Santos Por Gabriela Santos
12/jun/2025
Em Economia, Finanças Pessoais, Mercados, Notícias
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Dinheiro - Imagem: depositphotos.com / rmcarvalhobsb

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As companhias abertas brasileiras pagaram um montante de R$ 94,33 bilhões em proventos no primeiro trimestre deste ano, entre dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP), valor que chama atenção por ser registrado em um cenário ainda de juros elevados e atividade econômica moderada.

O valor representa o maior volume desde o terceiro trimestre de 2022 (sem considerar a inflação) quando foram registrados R$ 152,63 bilhões, resultado inflado pela retomada da economia no período pós-pandemia.

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Os dados constam de um estudo da consultoria Elos Ayta para a Revista RI, que analisou a valorização e o Dividend Yield (DY) de todas as ações do Ibovespa, revelando um grupo de ações resilientes na rentabilidade e boas pagadoras de dividendos.

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Juros altos x pagamento de dividendos

Einar Rivero, CEO da Elos Ayta, explica que, de acordo com a teoria econômica clássica, há uma relação inversa entre o nível dos juros na economia e o volume de dividendos pagos pelas empresas — em ciclos de aperto monetário, como o atual, em que o Banco Central mantém a Selic em níveis elevados para controlar a inflação, o crédito fica mais caro e o consumo diminui.

Esse encarecimento do crédito impacta diretamente o desempenho operacional das empresas, pressionando margens e resultados financeiros. Com isso, seria esperado um recuo no volume de dividendos distribuídos, o que não ocorreu de forma generalizada entre as empresas analisadas.

Segundo ele, apesar da volatilidade e contexto macroeconômico, algumas ações do Ibovespa tiveram rentabilidades positivas ao longo do tempo e ofereceram bons proventos aos seus acionistas, tanto dividendos quanto Juros sobre Capital Próprio (JCP).

Por que os dividendos aumentaram

Rivero destaca dois vetores principais que justificam o crescimento da remuneração aos investidores:

  • Fatores endógenos: a maioria das empresas teve bons resultados em 2024, impulsionadas pelo crescimento de 3,5% do PIB e pela demora no início do ciclo de alta de juros. Isso resultou em maiores lucros líquidos e, consequentemente, em maiores proventos.
  • Fatores exógenos: a proposta de tributação de dividendos dentro da reforma tributária. Hoje, os dividendos são isentos de imposto de renda para pessoas físicas, regime que vigora desde 1996. O risco de mudança estimulou muitas companhias a anteciparem a distribuição de lucros acumulados.

Petrobras distorce dados, mas sem ela o resultado é ainda melhor

O estudo da Elos Ayta revela uma particularidade importante que tende a distorcer os resultados: a Petrobras (PETR4). Por ser a maior empresa da B3, seus lucros, fortemente influenciados pela cotação internacional do petróleo, impactam os números agregados de forma significativa.

Para entender o cenário real dos proventos, os dados também foram analisados excluindo a estatal. E o resultado surpreende: as demais companhias pagaram R$ 77,6 bilhões no trimestre — o segundo maior valor dos últimos cinco anos, atrás apenas dos R$ 82,55 bilhões distribuídos no terceiro trimestre de 2021.

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Itaú supera Petrobras no topo dos pagadores

A liderança histórica da Petrobras em distribuição de lucros foi contestada neste início de 2025. O Itaú Unibanco (ITUB4) distribuiu R$ 7,89 bilhões em proventos no trimestre, superando os R$ 6,98 bilhões pagos pela Petrobras.

Esse movimento, segundo especialistas, mostra a solidez do setor bancário mesmo em um ambiente de crédito desafiador e reforça a estratégia de antecipação de lucros diante das incertezas fiscais.

12 ações mais consistentes nas janelas móveis

A Elos Ayta também analisou o desempenho de ações em janelas móveis de 12 meses entre maio de 2023 e abril de 2025 — simulando a experiência de investidores que mantiveram os papéis por pelo menos um ano, independentemente do ponto de entrada.

O primeiro período compreende desde 31 de maio de 2023 a 31 de maio de 2024, enquanto o último vai de 30 de abril de 2024 e até 30 de abril de 2025.

Apenas 12 ações apresentaram rentabilidade positiva em todas as janelas móveis:

  • Líder absoluta: Embraer (EMBR3), com mediana de retorno de 145,62%. No pior cenário, o ganho foi de 90,48%, mesmo sem pagar dividendos — a empresa optou por reinvestir os lucros.
  • Destaques do setor de proteínas: BRF (BRFS3), Marfrig (MRFG3), JBS (JBSS3), beneficiadas pela alta do dólar e exportações (não foi considerada a proposta de fusão entre Marfrig e BRF)
  • Seguradoras com perfil defensivo: Caixa Seguridade (CXSE3), Porto Seguro (PSSA3) e BB Seguridade (BBSE3) se destacaram com receitas previsíveis, baixo risco e bons dividendos, definindo o que gestores definem como “ativos antifrágeis”.
  • Outros nomes relevantes: Direcional (DIRR3), Cemig (CMIG4), Santos Brasil (STBP3) — esta última, no entanto, deve sair da B3 e não será considerada em análises futuras.
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Dividend yield reforça qualidade dos ativos

Entre as ações mais consistentes, muitas também se destacaram pelo dividend yield (DY). Marfrig (29,99%), JBS (21,33%), Direcional (14,28%), Cemig (12,25%) e BB Seguridade (11,50%).

Para comparação, o índice de dividendos da B3 (IDIV) teve um DY de 10,71% no período, e o CDI ficou abaixo disso. Isso reforça que é possível, sim, encontrar ações que combinem preservação de capital e geração de renda, mesmo em cenários desafiadores.

Ações que venceram o CDI

A pesquisa também analisou ações que conseguiram superar os juros de mercado medidos pelo CDI em todas as janelas móveis entre abril de 2022 e abril de 2025.

Entre as 87 ações do Ibovespa, os papéis do IDIV e do índice Small Caps, apenas três conseguiram ultrapassar o CDI em todas as janelas móveis de 12 meses:

  • Petrobras PN (PETR4)
  • Petrobras ON (PETR3)
  • CSN Mineração (CMIN3)

Essas empresas aparecem com frequência entre as líderes em resiliência de preços, retorno e distribuição de proventos, reforçando seu papel estratégico em carteiras de longo prazo.

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Tributação do JCP pode reduzir retorno do investidor

Einar Rivero explica que o JCP é um mecanismo de remuneração alternativo ao dividendo, cuja principal vantagem é permitir que as empresas deduzam o valor pago da base de cálculo do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), reduzindo a carga tributária total.

Diante disso, “a decisão do governo de elevar a alíquota do imposto sobre os Juros sobre Capital Próprio (JCP) de 15% para 20% representa uma mudança relevante na forma como empresas e investidores se relacionam com esse mecanismo de remuneração”, afirma.

Com a nova alíquota, o benefício fiscal do JCP é reduzido e acarreta uma queda direta no retorno líquido do JCP, que cai de 85% para 80% do valor bruto distribuído, ou seja, um investidor que antes recebia R$ 850 líquidos para cada mil reais brutos de JCP passará a receber apenas R$ 800.

O impacto tende a ser mais relevante nos setores que fazem uso intensivo dessa modalidade, como o financeiro e o elétrico.

Imposto sobre JCP impacta pagamento de dividendos

Segundo Rivero, a expectativa é que companhias que estão entre os maiores pagadores de JCP, como Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil, Copel e Engie revisem suas políticas de remuneração ao acionista, possivelmente reduzindo o uso do JCP e aumentando o pagamento de dividendos tradicionais, que hoje são isentos de imposto para pessoas físicas.

Além do efeito imediato sobre os rendimentos, Rivero alerta que a mudança na tributação pode pressionar os modelos de valuation das empresas — principalmente aquelas que utilizam amplamente o JCP como ferramenta de distribuição de lucros — impactando negativamente o preço das ações no curto prazo.

O aumento da alíquota também reacende o alerta sobre o risco de novas tributações sobre a renda de capital, especialmente em meio às discussões da reforma tributária em andamento no Congresso Nacional.

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Perspectivas para o mercado de dividendos

Segundo Rivero, a expectativa para o mercado de dividendos ao longo desse ano é de continuidade dessa dinâmica de pagamento de proventos, ainda que o ritmo possa variar entre setores e companhias.

A decisão das empresas de manter ou ajustar sua política de dividendos dependerá do comportamento dos juros, do câmbio, da inflação e do desempenho operacional no segundo trimestre.

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