A taxa de investimento do Brasil neste ano deverá ser menor do que a de 82% dos países, diz estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) divulgado nesta quarta-feira (1º).
O avanço dessa taxa em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) é considerado fundamental para um maior crescimento de uma economia.
A taxa de investimento engloba o que se investe em máquinas, bens duráveis, aumento da capacidade produtiva, construção civil, infraestrutura, além de pesquisa e desenvolvimento.
E, para 2022, a previsão é que a taxa de investimento fique em 18,4% do PIB brasileiro — a primeira queda em 5 anos. Em 2021, foi de 19,2%.
Na lista de 170 países que entraram na pesquisa da FGV, a taxa média de investimento prevista em 2022 é de 27,3% do PIB —um avanço em relação ao ano anterior, que terminou 2021 em 26,7%.
Entre os países pesquisados, de acordo com o site G1, as maiores taxas de investimentos para 2022 serão na China, onde a previsão é de uma taxa de 42,5% do PIB; Coreia do Sul (33,5%); Índia (32,11%); e Turquia (31,7%).
Na América do Sul, a taxa do Chile (26,7%); do Peru (25,1%); e da Argentina (19,6%), que enfrenta há anos uma forte crise econômica, devem ser maiores do que o investimento previsto para o Brasil.
Imagem: Piqsels









