As vendas do varejo no Brasil caíram 0,2% de abril para maio, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta terça-feira (8).
Com esse resultado, o varejo recuou pela segunda vez consecutiva, operando 0,5% abaixo do pico registrado em março de 2025 — maior patamar da série histórica iniciada em 2000.
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Já o varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos, materiais de construção e atacado alimentício, avançou 0,3% em maio. Apesar do crescimento, o segmento continua 1,6% abaixo do nível recorde, também registrado em março de 2025.
O IBGE também revisou o dado de abril: a queda nas vendas do varejo, antes estimada em 0,4%, foi ajustada para uma retração de 0,3%. No varejo ampliado, o recuo de abril foi mantido em 1,9%.
Vendas do varejo seguem acima do pré-pandemia
Na comparação com o período pré-pandemia, as vendas do varejo registram alta de 9,8% sobre fevereiro de 2020. No caso do varejo ampliado, o avanço é de 6%.
Alguns segmentos operam acima dos níveis anteriores à crise sanitária:
- Artigos farmacêuticos: +41,1%;
- Veículos: +13,9%;
- Supermercados: +13,5%;
- Material de construção: +9,6%;
- Combustíveis e lubrificantes: +5,2%.
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Por outro lado, alguns setores seguem com desempenho inferior ao período pré-pandemia:
- Outros artigos de uso pessoal e doméstico: -4,6%;
- Móveis e eletrodomésticos: -2%;
- Equipamentos de informática e comunicação: -7,2%;
- Tecidos, vestuário e calçados: -15%;
- Livros, jornais e papelaria: -43,8%.