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Tarifa dos EUA deve gerar perdas de até US$ 17 bilhões nas exportações

Redação Por Redação
17/jul/2025
Em Economia, Mercados, Notícias
Imagem: Piqsels

Imagem: Piqsels

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A tarifa de 50% dos Estados Unidos sobre os produtos brasileiros, anunciada pelo presidente Donald Trump, deve provocar perdas anuais de até US$ 17 bilhões nas exportações do Brasil.

A medida, que entra em vigor em 1º de agosto, também pode desestimular investimentos estrangeiros diretos (IED) e comprometer o crescimento da economia brasileira.

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Segundo Rogério Marin, especialista em comércio exterior, CEO da Tek Trade e presidente do Sindicato das Empresas de Comércio Exterior de Santa Catarina (SINDITRADE), a tarifa tem caráter político, e não econômico, ao contrário das práticas tradicionais de sanções adotadas pelos EUA.

No entanto, diante da complexidade e do alcance dos impactos, Marin defende uma resposta coordenada do governo brasileiro, especialmente por vias diplomáticas. “Sem articulação, o país perde competitividade, investimento e empregos”, afirma.

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Queda nas exportações pode chegar a 42% com tarifa dos EUA

Com a medida tarifária os produtos brasileiros se tornarão até US$ 20,15 bilhões mais caros por ano, perdendo competitividade em relação a fornecedores de países como México e Canadá.

A consequência pode ser uma queda de até 42% nas exportações para os EUA. Os setores mais impactados incluem petróleo, aço, aeronaves, café e carne bovina.

Apenas aço e alumínio podem recuar 11,2% nas exportações, com perda estimada em US$ 1,5 bilhão, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Calculam-se perdas entre US$ 12 bilhões e US$ 17 bilhões por ano, o equivalente a 3,6% a 5% das exportações totais do Brasil, de acordo com estimativas baseadas em metodologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Esses números podem representar a extinção de de 432 mil a 612 mil empregos no país.

Olhando para o Produto Interno Bruto (PIB), o impacto pode variar entre 0,6% e 0,8% ao ano, segundo Marin. Os principais afetados serão os setores da indústria de transformação, que representam mais de 78,3% das exportações brasileiras para os EUA.

Em 2024, os Estados Unidos absorveram 12% das exportações brasileiras, totalizando US$ 40,3 bilhões, conforme dados da Amcham Brasil e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

A medida também pode gerar efeitos no mercado interno. Produtos com forte presença nas exportações aos EUA, como o café, podem sofrer queda de preço no mercado brasileiro, por dificuldade de destinação a outros países.

O café é o principal item da pauta de exportações de alimentos do Brasil para os EUA.

Investimentos estrangeiros em risco

Além das exportações, Marin chama atenção para um ponto crítico: o Investimento Estrangeiro Direto (IED). Os EUA representam mais de 25% do IED no Brasil, com um estoque de US$ 300 bilhões.

“O elefante na sala é o IED. Sem ele, a modernização da infraestrutura que dá suporte à expansão da economia brasileira fica comprometida”, afirma.

Ele destaca que a saída desses investimentos pode afetar setores estratégicos como tecnologia, automotivo e energia, com impactos diretos no PIB e na geração de empregos qualificados. Para Marin, a solução precisa ser diplomática, diante dos riscos à balança comercial e à estrutura produtiva nacional.

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Região Sul deve perder até US$ 2,3 bilhões

A Região Sul, responsável por quase 30% das exportações brasileiras aos EUA, será uma das mais impactadas. As perdas anuais estimadas nos estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul variam entre US$ 1,6 bilhão e US$ 2,3 bilhões, o equivalente a 4,7% a 6,8% das exportações da região.

O impacto pode provocar perda de até 70 mil empregos e reduzir o PIB regional em até 1%.

  • Santa Catarina: as perdas podem atingir US$ 700 milhões, afetando os segmentos de carne de aves e suína, motores elétricos e móveis.
  • Paraná: o impacto pode chegar a US$ 2,3 bilhões, com queda de até 35% nas exportações, sobretudo na agroindústria e indústria de transformação. Produtos como soja e carne de aves enfrentarão forte concorrência.
  • No Rio Grande do Sul: a redução pode alcançar 30% das exportações, o que equivale a uma perda de US$ 950 milhões, concentrada nos setores químico e de carnes.

Segundo Marin, “os impactos variam conforme a dependência de cada estado ao mercado norte-americano e a composição de suas exportações”.

Ele observa que a tarifa pode ampliar o déficit comercial dos estados do Sul com os EUA, que em 2024 foi de US$ 0,9 bilhão.

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