O mercado brasileiro de bebidas isotônicas — ligadas à atividade física — está em expansão. Dados da empresa de inteligência de mercado Scanntech mostram que as vendas de isotônicos subiram 22% em unidades em agosto de 2024, na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
A alta acompanha uma tendência nacional de crescimento da prática de exercícios. Segundo o Vigitel, pesquisa do Ministério da Saúde, 40,6% dos adultos brasileiros praticam atividade física em níveis recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), um aumento frente aos 30,3% registrados em 2009.
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Marcas apostam em novas categorias de bebidas isotônicas
O crescimento do segmento tem impulsionado o lançamento de novos produtos voltados ao público esportista e ao consumidor casual. Um exemplo é a linha Pley by Ney, lançada em maio em parceria entre a Tial, a Fun Brands e a NR Sports, do jogador Neymar Jr. A bebida mistura água de coco e frutas, mirando desde quem adota o estilo “vida de atleta” até perfis mais ligados ao lifestyle.
Outra iniciativa recente é da marca Etapp, cerveja sem álcool criada para ser consumida após atividades físicas. Entre os sócios está Ramatis Rodrigues, ex-CEO do Grupo Pão de Açúcar.
A marca oferece três estilos (Session IPA, Stout e Catarina Sour) e mira fechar 2025 com 1 milhão de latas vendidas, apostando em corridas de rua para divulgar o produto.
Isotônico com gás aposta em experiência
Já a UP&Gás surgiu com a proposta de diferenciar-se no mercado ao adicionar gás ao isotônico. A bebida foi desenvolvida pela família Toni e passou por uma série de testes de eficácia e segurança, com autorização da Anvisa.
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O lançamento sofreu atraso de três meses por questões técnicas e societárias, mas já está em pontos de venda como academias e no e-commerce da marca.
Com cerca de seis meses no mercado, a UP&Gás aposta em presença em eventos esportivos como o Haka Race e o X-Terra, e já estuda ampliar sua logística de distribuição para incluir marketplaces com entregas em até uma hora.
“O consumo ocorre muitas vezes como uma forma de celebração após uma prova, não apenas como reposição funcional”, explica Miguel Toni, um dos fundadores.