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Ignorar o dólar é fechar os olhos para o mundo, diz executivo da Avenue

Gabriela Santos Por Gabriela Santos
22/jul/2025
Em Câmbio, Mercados, Notícias, Visões de Mercado
Imagem: Divulgação/Avenue

Imagem: Divulgação/Avenue

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A busca por diversificação em dólar e retorno em um ambiente global levou ao avanço dos fundos multi estratégia no Brasil, com um apelo cada vez maior à internacionalização das carteiras.

Segundo especialistas, esses fundos conseguem capturar boas oportunidades tanto para o investidor quanto na geração de retorno, mesmo com obstáculos regulatórios ainda presentes no país.

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E o dólar tem se mostrado eficiente até mesmo nos atuais momentos de incerteza. Para continuar investindo do Brasil, existem diversas oportunidades, mas investir 100% num único país, numa única moeda, pode não fazer sentido diante do mundo de oportunidades nos Estados Unidos, especialmente em setores inexistentes na Bolsa de Valores brasileira.

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Em entrevista ao Monitor do Mercado, Lucas Feitosa, Diretor de B2B da Avenue, pioneira em investimentos globais para brasileiros, detalha os desafios enfrentados por quem tenta inovar nesse ecossistema e defende que o Brasil precisa repensar suas barreiras regulatórias.

Feitosa explica sobre o modelo de negócios inspirado no mercado americano, a necessidade de modernização do setor financeiro nacional e deixa dois recados claros: um para os investidores que ainda resistem ao dólar e outro para os profissionais que insistem em ignorar o mercado internacional.

“No site do Banco Central diz: ‘moedas guardadas em dólar para choques externos’. O Banco Central está dizendo: ‘eu guardo dólar para me proteger’. Então, quando a gente olha para a frente, é muito difícil tirar essa hegemonia do dólar”, enfatiza.

Leia a entrevista na íntegra:

Monitor do Mercado: O que muda no mercado sobre investimentos tradicionais com o movimento de investir no exterior?
Lucas Feitosa: Investir em dólar não é mais uma ideia, o mercado internacional veio para ficar. Quando a gente olha o player de mercado de 20 anos atrás, era majoritariamente o corretor de bolsa, o broker; aquele agente que ligava para o cliente para comprar e vender.
O que aconteceu com esse agente? Ele teve que se atualizar, porque o mercado foi mudando aqui no Brasil. As corretoras, os participantes, deixaram de ofertar um único produto e passaram a propor renda fixa, fundos, e esse participante que não se atualizou ficou para trás.
Agora também estamos passando por uma grande revolução com os investimentos nos EUA. O profissional que não se atualizar e não começar a perceber que o internacional hoje faz parte das alocações, vai ficar para trás.

MM: Quais são os principais desafios da assessoria de investimentos para brasileiros nos Estados Unidos?
LF: O lado bom de inovar é ser o primeiro, mas também tem o lado difícil de quebrar as barreiras. A maior delas é do lado regulatório. Hoje existe uma frente regulatória grande quando se fala de produto offshore, o produto internacional.
Uma assessoria de investimentos, um agente autônomo perante a CVM, não pode falar abertamente nem ofertar um produto offshore. Isso por causa do Parecer de Orientação CVM 33; o que já limita muito a atuação dela no que tange ao internacional. Todo o mercado tem vindo a favor para mostrar para o regulatório que talvez algumas coisas não façam sentido e valha a pena ser revisto.

MM: Quais as principais diferenças no mercado do Brasil e dos EUA?
LF: Toda nossa forma de ofertar um produto é sempre vinculado a alguém que é certificado nos Estados Unidos, conforme manda a regulamentação. O mercado americano já está tão evoluído na forma de ofertar o produto internacional ao cliente; será que não vale a pena rever algumas questões regulatórias?
Hoje, por exemplo, a regulamentação permite que um player aqui no mercado brasileiro fale de um feeder funds, um fundo institucional offshore que tem a sua classe aqui, mas não permite que trate diretamente com o produto. Permite que esse agente no Brasil fale de uma BDR, mas não que fale da ação que está lá fora. Isso vale a pena ser revisto.
O mercado lá fora é um pouco mais evoluído; tem muita coisa dos EUA que a gente pode aproveitar e usar como exemplo; é o que os players desse mercado offshore estão fazendo.

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MM: A discussão atual sobre a remuneração dos assessores também tem pesado como uma inspiração americana para o mercado brasileiro?
LF: Quando você vai para o mercado nos Estados Unidos, é muito comum ter o profissional que faz esse modelo do “fee fixo”, diferente do commission a mês; ele estipula um tipo de cobrança fixa com o cliente e a maior parte das carteiras e das assessorias, que são os advisors lá fora, praticam esse modelo. É muito comum. Aqui no Brasil ainda não é.
A CVM 179 também veio a favor desse movimento, buscando a transparência das comissões que são praticadas no mercado; talvez impulsionando para que os players de mercado optassem por um fee fixo e não um modelo de comissão tradicional que vinha sendo praticado. Aqui no Brasil é algo que ainda está sendo explorado, utilizando o mercado americano como exemplo.

MM: Qual é a recomendação para o investidor brasileiro que pretende começar a investir nos EUA, mas está preocupado com a volatilidade e incertezas do mercado?
LF: Nossa missão é justamente mostrar que não é mais arriscado investir dos Estados Unidos, mesmo que esteja investindo em dólar. Porque, afinal, o que está variando é o real. O dólar é dólar desde 1936. O Brasil teve diversas outras moedas até chegar no real, enquanto o dólar continua sendo dólar.
É um grande mito que é mais arriscado investir nos Estados Unidos. Mundialmente, o título do tesouro americano é considerado o mais seguro do mundo. Esse título é tão seguro que mesmo durante a grande crise de 2008, cujo epicentro dessa crise foram os Estados Unidos, o movimento do mundo foi de investir na tragédia do sistema americano. Será que talvez não é uma falta de percepção ou de conhecimento?

MM: Olhando o mercado lá fora, a quantidade de players é maior do que aqui no Brasil. Isso é proporcional à variedade de ativos ou à cultura de diversidade de investimento do americano?
LF: Historicamente, o mercado americano teve juros mais baixos do que no Brasil. A tal da poupança rendendo por mês, que é o conhecimento nacional, deixou o investidor brasileiro mal-acostumado. Era mais simples investir na poupança, em produto de renda fixa, e ter uma boa rentabilidade.
O mercado começa a mudar quando esses produtos deixam de ser tão atrativos e naturalmente criou-se uma necessidade de variedade de produtos. Como nos Estados Unidos o mercado de imóveis sempre esteve em alta, foi necessário investir em bolsa, em fundo de ação e por aí vai.

MM: O Brasil passou de muitas corretoras e poucas gestoras para um país de uma miríade de gestoras e poucas corretoras. Onde está o foco da Avenue neste momento? Enxergam uma mudança nessa configuração?
LF: Acredito que essa configuração do mercado tenha acontecido por uma questão de dificuldade com a burocracia. É difícil manter uma corretora em pé e acessar o mercado de fora. O nosso foco está nessa na criação de infraestrutura tanto para o cliente final quanto para os participantes acessarem o mercado externo.
A gente criou um veículo lá fora para gestoras brasileiras que desejem ter o seu fundo na nossa plataforma, de uma forma muito mais simples do que fazer por conta. A gente quer realmente facilitar que o mercado aqui acesse o mercado dos Estados Unidos. A escolha, no caso, é por facilitar esse acesso para as gestoras, pensando justamente na questão logística e de estrutura.

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De 2017 para 2018 houve um boom das gestoras, que perceberam, por necessidade até de demanda dos próprios clientes, de que, precisava de mais produtos alternativos. O Brasil tem um mercado pequeno diante da demanda e não vai absorver o volume de recursos que está aqui dentro. Por isso, se faz necessário que seja alocado em um produto internacional.
A demanda foi o maior vetor para expandir as gestoras, além de, na época, um movimento de redução de juros, de procura por produtos com maior rentabilidade, que levou à necessidade de se terem outras alternativas. Foi um movimento impulsionado pela própria demanda do mercado: faltavam produtos, faltavam casas.



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