O dólar fechou esta quarta-feira (30) em alta de 0,35% frente ao real, a R$ 5,59. O real teve o melhor desempenho entre as principais moedas globais, mas encerrou o dia pressionado pela valorização global do dólar e por tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos.
A volatilidade aumentou após a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, medida que impõe sanções a autoridades acusadas de violar direitos humanos.
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Além disso, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou o decreto elevando tarifas de 10% para 50% sobre produtos brasileiros. Apesar disso, o decreto trouxe sinais que aliviaram parte da pressão:
- A vigência foi adiada para 6 de agosto, dando mais tempo para negociações;
- Uma lista extensa de exceções foi publicada, com 694 isenções.
Dólar sobe fortemente no exterior
O índice DXY — que mede a força do dólar frente a seis moedas fortes — avançava 0,92%, indicando fortalecimento global da divisa norte-americana.
Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Luciano Costa, economista-chefe da Monte Bravo, disse que a alta do dólar foi influenciada também por declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.
Ele reforçou que não há decisão tomada sobre a política de juros para setembro, o que manteve o apetite global por dólar elevado.
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