O bitcoin passou por uma correção na semana passada, após a divulgação dos dados de emprego dos EUA na sexta-feira (1). Além do payroll, houve revisão dos números de meses anteriores, retirando mais de 200 mil vagas das estatísticas de maio e junho.
Essa revisão aumentou a percepção de incerteza, levando o índice VIX, conhecido como “índice do medo”, a subir fortemente. O movimento não impactou somente os criptoativos, mas também os índices acionários, como o S&P 500.
Diante da forte volatilidade, o bitcoin perdeu a primeira região de suporte, em US$ 116 mil, e recuou até US$ 112, onde encontrou sustentação. Para Alan dos Santos, analista da PhiCube, o cenário reforça a posição de compra — com as correções servindo para adquirir o ativo.
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Segundo ele, rompendo novamente os US$ 116 mil, a criptomoeda deve abrir espaço para continuidade da alta. No entanto, alerta para novos testes na faixa de US$ 112 mil, sugerindo cautela no curto prazo.
No novo episódio do Radar Cripto, o especialista analisa o gráfico da criptomoeda e explica os prováveis cenários para a semana. Ele também olha duas altcoins (criptomoedas alternativas) que merecem atenção. Confira:
Oportunidades fora do bitcoin
Além do bitcoin, duas criptomoedas chamaram atenção dos analistas: Chainlink (LINK) e Cardano (ADA). Ambas apresentaram movimentações semelhantes: forte alta, seguida de uma correção de 50% e sinal de possível formação de pivô de alta.
Para a Chainlink, a região de suporte está em torno de US$ 15,60, enquanto um rompimento acima de US$ 17,50 indicaria força compradora.
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Já para a Cardano, o suporte se mantém próximo de US$ 0,42 (após retração de 50% da última alta), com sinalização positiva caso rompa a região de US$ 0,47. A perda do suporte pode levar a um teste próximo a US$ 0,38, aumentando o risco para quem mantém posição comprada.









