Com uma queda de 4 pontos percentuais (p.p.) em 2025, a Netflix (NFLX) deixou de ser o streaming mais visto no Brasil pela primeira vez na história, segundo dados da JustWatch.
O Prime Video, streaming da Amazon (AMZN), cresceu 2 p.p. entre abril e junho e passou a liderar o mercado, com 22% de participação. A Netflix ficou logo atrás, com 21% no mesmo período. Disney+ (16%) teve alta de 1 p.p., mantendo-se na terceira posição.
Confira abaixo a participação dos streamings no segundo trimestre de 2025:
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Balanço da Netflix
No mesmo período, a Netflix registrou lucro líquido de US$ 3,13 bilhões — equivalente a US$ 7,19 por ação. O resultado representa uma alta de 46% em relação ao mesmo período de 2024. O número superou as estimativas dos analistas de Wall Street, de acordo com o consenso da LSEG.
A receita trimestral da empresa somou US$ 11,08 bilhões, crescimento de 16% sobre o mesmo trimestre do ano anterior. O valor também ficou levemente acima das projeções do mercado.
Diante do desempenho, a Netflix revisou para cima sua projeção de receita anual, agora entre US$ 44,8 bilhões e US$ 45,2 bilhões. Essa revisão considera dois fatores principais:
- a desvalorização do dólar, que favorece os ganhos fora dos EUA;
- o avanço das vendas de publicidade e do número de membros.
Em 2024, 59% da receita da Netflix veio de fora dos Estados Unidos.
Mesmo com expectativas de aumento nos gastos com marketing e amortização de conteúdo no segundo semestre, a empresa prevê uma margem anual de 29,5% e um lucro líquido superior a US$ 10 bilhões em 2025.
A Netflix não divulga mais os dados trimestrais de número de assinantes, mas destacou o desempenho do seu plano com anúncios, que já conta com 94 milhões de usuários ativos mensais.
Esse modelo, que oferece um plano mais barato por US$ 7,99, tem contribuído para atrair novos assinantes e aumentar o engajamento da base atual.
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