O Itaú Unibanco (ITUB4) renovou pelo sétimo trimestre consecutivo a sua marca de maior lucro líquido contábil entre os maiores bancos brasileiros. O crescimento ininterrupto começou na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2023, segundo levantamento da Elos Ayta.
Entre os dez maiores lucros trimestrais já registrados no país, em valores nominais (sem ajuste pela inflação), sete pertencem ao Itaú. Os outros três lugares do ranking são ocupados pelo Banco do Brasil*.
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Confira o histórico de lucro dos bancos:

Força do Banco do Brasil
O único personagem além do Itaú é o Banco do Brasil (BBAS3), que domina o ranking a partir da oitava possível. O banco estatal aparece nas três últimas posições do top 10.
Quando o estudo considera apenas os resultados de segundos trimestres, o cenário é mais diversificado, mas o recorde absoluto, permanece com o Itaú, com R$ 11,27 bilhões.
Nesse recorte, o Itaú ocupa cinco posições no ranking, enquanto o Banco do Brasil aparece quatro vezes e o Bradesco apenas uma, em 2022.
Itaú surpreende em lucro recorrente e rentabilidade
Pelo critério de lucro líquido recorrente gerencial, o Itaú Unibanco obteve R$ 11,5 bilhões no segundo trimestre deste ano, o que representa uma alta de 14,3% sobre o mesmo período de 2024.
Já o ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) do Itaú foi de 23,3% no trimestre, superando seus concorrentes listados na B3, como Santander (16%) e Bradesco (14,6%).
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Itaúsa também coleciona recordes
A Itaúsa, holding que controla o Itaú, registrou lucro líquido recorrente de R$ 4 bilhões no segundo trimestre, avanço de 11,1% na comparação anual. O resultado recorrente das investidas subiu 11,3%, para R$ 4,3 bilhões.
O ROE da Itaúsa foi de 18,4%, ante 17,7% no 2T24. Ao fim de junho, os ativos somavam R$ 159,3 bilhões, alta de 24% em 12 meses.
O Itaú é a maior participação da holding, avaliada em R$ 148,4 bilhões. Outras empresas no portfólio incluem: Motiva (R$ 2,9 bilhões), Aegea (R$ 2,4 bilhões), Alpargatas (R$ 1,8 bilhão), Copa Energia (R$ 1,8 bilhão), Dexco (R$ 1,7 bilhão) e NTS (R$ 1,6 bilhão).
O valor de mercado da Itaúsa ao fim de junho era de R$ 120,4 bilhões, enquanto a soma das participações nas investidas atingia R$ 159,3 bilhões, resultando em desconto de holding de 24,4%.
*Para chegar a esses dados, o estudo considerou o balanço BR GAAP, padrão contábil adotado no Brasil.