O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, diz que o governo supõe que ao aumentar imposto sobre o setor bancário cria uma narrativa contra bancos, que rende dividendos políticos e pode dar votos.
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Nesta quinta-feira (28) o presidente Jair Bolsonaro editou uma Medida Provisória (MP) aumentando em 1% a alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido dos Bancos (CSLL). O imposto cobrado sobre os bancos passou de 20% para 21% e para o presidente da Febraban, o crédito vai encarer o crédito em um momento de grande pressão inflacionária e de juros altos.
Em entrevista ao Estadão, Issac Sidney disse que a medida atingue o consumidor e não os bancos.
“Além de mostrar insensibilidade com as pessoas e empresas, particularmente as micro e pequenas, que mais precisam de crédito, aumentar imposto não ajuda nada o BC [Banco Central], que já estava sozinho mesmo, no dificílimo desafio de mitigar os efeitos já fortemente sentidos da inflação de dois dígitos”, explica.
Em 2021, para compensar a desoneração do diesel e do gás, ocorreu um aumento da carga tributária que atingiu os bancos.
Imagem: Wilson Dias/Agência Brasil)









