As bolsas dos EUA fecharam a última sessão de agosto em queda. O movimento foi influenciado pela piora do sentimento do consumidor nos Estados Unidos e pela forte baixa nas ações do setor de tecnologia, especialmente de semicondutores.
Apesar da divulgação de indicadores fracos — como o PMI de Chicago e a confiança do consumidor abaixo do esperado — a leitura do PCE, índice de inflação preferido do Federal Reserve (Fed), veio em linha com as projeções.
Isso manteve a expectativa de corte de juros já em setembro. Segundo a ferramenta do CME Group, a probabilidade de redução era de 87,1% no fim do pregão.
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O diretor do Fed, Christopher Waller, afirmou apoiar um corte de 25 pontos-base (0,25 ponto percentual), mas descartou a necessidade de uma redução maior, de 50 pontos-base.
Os mercados ficarão fechados na segunda-feira (1) em função do feriado do Dia do Trabalho nos EUA.
Confira o desempenho dos índices:
- Dow Jones cai 0,20% (45.544,88 pontos);
- S&P 500 recua 0,64% (6.460,26 pontos);
- Nasdaq perde 1,15% (21.455,55 pontos).
Na semana, os índices caíram 0,19%, 0,10% e 1,15%, respectivamente. Já no mês, registraram altas de: 4,48%, 3,56% e 3,90%.
Movimentações no mercado corporativo
O setor de tecnologia liderou as perdas da sessão, com queda de 1,63%. A Marvell recuou 18,60% após divulgar projeções abaixo das expectativas.
A Intel caiu 2,33% após o governo dos EUA revogar autorizações que permitiam a empresa, junto com Samsung e SK Hynix, exportar equipamentos para a China. Entre outras companhias de chips, Nvidia e AMD recuaram 3,36% e 3,53%, respectivamente.
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Na ponta oposta, a mineradora de bitcoin Iren, que recentemente passou a atuar também em inteligência artificial, subiu 14,93% após divulgar lucros acima do esperado no quarto trimestre fiscal de 2025.