O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou esta sexta-feira (5) em alta de 1,17%, aos 142.640,14 pontos, alcançando um novo recorde de fechamento — pela primeira vez o índice superou os 142 mil pontos. O volume financeiro negociado foi de R$ 21,8 bilhões.
A alta foi apoiada por dados fracos do relatório de emprego (payroll) nos Estados Unidos, que reforçaram a expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) ainda neste mês. O relatório mostrou criação líquida de somente 22 mil vagas em agosto, bem abaixo da expectativa de 70 mil.
Além disso, o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, alertou que os EUA enfrentam risco de “estagflação” — cenário de inflação alta combinada com baixo crescimento econômico — diante da desaceleração do emprego e da pressão nos preços.
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Na semana, a Bolsa acumulou alta de 0,86% na semana, marcando o quinto avanço consecutivo. Em 2025, o Ibovespa sobe 18,59%.
Destaques do Ibovespa
Apesar da queda da Petrobras (ON -2,26%, PN -1,51%), pressionada pela baixa de mais de 2% no petróleo antes da reunião da Opep+, os bancos sustentaram o índice, com altas que foram de 1,11% (Itaú PN) até 3,57% (Banco do Brasil ON).
As ações da Vale subiram 0,92%, para R$ 56,22, maior nível desde março, antes do início da ofensiva tarifária dos EUA contra a China. O valor de mercado da mineradora voltou a se aproximar dos níveis anteriores à pressão comercial.
Entre as maiores altas do dia ficaram Magazine Luiza (+7,17%), Ultrapar (+6,59%) e CVC (+4,23%). Por outro lado, Brava (-3,42%), Petrobras ON (-2,26%) e Prio (-2,06%) tiveram os piores desempenhos da sessão.
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