O dólar fechou esta sexta-feira (5) em queda de 0,63%, a R$ 5,41, influenciado pelo relatório de emprego (payroll) dos EUA. O documento apontou fraqueza no mercado de trabalho americano, elevando as apostas de que o Federal Reserve (Fed) será mais agressivo na redução de juros ainda em 2025.
Em agosto, foram criados somente 22 mil empregos nos EUA, bem abaixo da mediana de 76 mil prevista por analistas. Além disso, os dados de junho foram revisados para mostrar eliminação de 13 mil vagas, antes reportadas como criação de 14 mil.
Ferramenta do CME Group, que acompanha apostas sobre decisões do Fed, aponta probabilidade de quase 100% para um corte de 0,25 ponto percentual em setembro. As chances de redução acumulada de 75 pontos-base até o fim do ano subiram de 50% para mais de 65%. Já há apostas de corte de 50 pontos-base neste mês, embora ainda em torno de 10% de probabilidade.
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Na semana, acumulou recuo de 0,18%. No ano, a desvalorização chega a 12,42% frente ao real, que registra o melhor desempenho entre moedas latino-americanas.
Dólar reage às falas do Fed
À tarde, Austan Goolsbee, presidente do Fed de Chicago, afirmou que o ritmo mais fraco de contratações pode estar relacionado à política migratória dos EUA. O dirigente também ressaltou a necessidade de monitorar a inflação de serviços, trazendo cautela em relação à cortes maiores.
Confira o gráfico DXY — Dollar Index, índice que mede o desempenho do dólar frente a seis moedas fortes — (em tempo real):
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