A Alphabet, dona do Google, chegou nesta segunda-feira (15) a US$ 3 trilhões (cerca de R$ 15 trilhões, na cotação atual) em valor de mercado, impulsionada pelo otimismo com a inteligência artificial (IA) e por uma decisão favorável em processo antitruste nos Estados Unidos.
A companhia se junta a Apple e Microsoft no seleto grupo das empresas que já atingiram essa marca, enquanto a Nvidia, atualmente avaliada em US$ 4,25 trilhões, continua na liderança.
Durante a tarde desta segunda, as ações de classe A da Alphabet (NASDAQ: GOOGL) sobem 3,76%, a US$ 249,86, enquanto as de classe C (NASDAQ: GOOG) avançam 3,72%, a US$ 250,35, ambas em máximas históricas.
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Em 2025, os papéis já registram valorização de mais de 32%, o melhor desempenho entre as chamadas “Magnificent 7” — grupo formado por Apple, Microsoft, Alphabet, Amazon, Nvidia, Meta e Tesla. Para efeito de comparação, o índice S&P 500 acumula ganho de 12,5% no mesmo período.
Vitória judicial nos EUA
O impulso mais recente para a valorização veio de uma decisão de tribunal americano, que encerrou uma disputa de cinco anos entre o Google e o Departamento de Justiça dos EUA.
Embora a companhia tenha sido obrigada a compartilhar dados de buscas com concorrentes e esteja proibida de firmar acordos de exclusividade que restrinjam a pré-instalação de serviços rivais em dispositivos, não haverá necessidade de vender o Chrome ou o Android, considerados centrais para seus negócios.
Inteligência artificial e crescimento na nuvem
Além da vitória judicial, o balanço do segundo trimestre mostrou forte avanço nas operações ligadas à inteligência artificial. A unidade de computação em nuvem da Alphabet registrou crescimento de quase 32% na receita, superando as expectativas do mercado.
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A demanda por soluções de IA tem sustentado a expansão da empresa e reforça a percepção de que companhias ligadas a esse setor continuarão liderando a valorização das bolsas globais.