O dólar fechou esta segunda-feira (15) em queda de 0,61%, a R$ 5,32, menor valor de fechamento desde 6 de junho de 2024. O movimento foi impulsionado pela expectativa de que o Federal Reserve (Fed) inicie nesta quarta-feira (17) um ciclo de cortes de juros.
Segundo analistas, o provável corte de 25 pontos-base na taxa americana pelo Fed, combinado à manutenção da Selic em 15% ao ano, amplia o chamado diferencial de juros — a diferença entre as taxas do Brasil e dos EUA.
Esse fator aumenta a atratividade do real em operações de carry trade, estratégia em que investidores buscam ganhar com o rendimento maior oferecido por ativos brasileiros.
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Entre as principais moedas emergentes, o real teve o melhor desempenho, sustentado pela entrada de recursos na renda fixa e na Bolsa brasileira. O Ibovespa voltou a renovar recorde intradia, superando os 144 mil pontos.
Nos últimos três pregões, o dólar acumula queda de 1,58%. Em setembro, a divisa recua 1,85% e, no acumulado de 2025, já perde 13,89%.
Indicadores e riscos
O Banco Central divulgou que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) caiu 0,53% em julho, resultado pior que a projeção de -0,30%. Ainda assim, analistas apontam que o fluxo de capital externo vem superando os sinais de fraqueza da atividade local.
Dólar no exterior
No mercado internacional, o Dollar Index (DXY), que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, caiu 0,25%, para 97,300 pontos. O índice recua 0,30% em setembro e acumula queda superior a 10% em 2025. Confira o gráfico DXY (em tempo real):
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