O dólar fechou esta “super quarta” (17) em leve alta de 0,06% frente ao real, a R$ 5,30. Hoje, o Federal Reserve (Fed) cortou a taxa básica de juros dos EUA em 0,25 ponto percentual (p.p.), para o intervalo entre 4,% e 4,25%. A justificativa foi a piora do mercado de trabalho.
A decisão não foi unânime. O recém-empossado diretor Stephen Miran, indicado pelo presidente Donald Trump, votou por um corte maior, de 50 pontos-base. Já os diretores Michelle Bowman e Christopher Waller, que haviam defendido cortes mais agressivos em reuniões anteriores, desta vez acompanharam a maioria.
Após o anúncio, o dólar perdeu força globalmente, refletido na queda inicial da cotação no Brasil. A moeda chegou a R$ 5,27, mas voltou a subir após as declarações do presidente do Fed, Jerome Powell.
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Com a alta, o dólar interrompeu uma sequência de cinco pregões de queda, período em que acumulou desvalorização de 2,54%. No mês de setembro, a moeda americana ainda registra perda de 2,23%, e no acumulado do ano, recuo de 14,22%.
No exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar frente a uma cesta de moedas, voltou a subir, alcançando 96,998 pontos. Confira o gráfico DXY (em tempo real):
Fala de Powell
Em entrevista coletiva, Powell destacou que as decisões do Fed continuarão dependentes dos dados econômicos. Ele reforçou que as projeções do gráfico de pontos não são garantias, mas probabilidades.
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O presidente do banco central alertou ainda que o banco central precisa garantir que a inflação, pressionada recentemente por tarifas, não se torne persistente.