O Bitcoin (BTC) começou outubro atingindo uma nova máxima histórica. Na bolsa de criptomoedas Bitfinex, o preço da criptomoeda chegou a US$ 125.710 neste último domingo — movimento que representa uma alta de 17% em relação às mínimas de setembro (US$ 107.500).
O movimento de alta do ativo tem sido sustentado por uma combinação de fatores macroeconômicos e de fluxo institucional. Os fundos de índice (ETFs) de BTC à vista nos EUA registraram entradas médias diárias de US$ 647 milhões na última semana, revertendo o quadro de saídas observado em setembro.
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Ao mesmo tempo, a política monetária do Federal Reserve (Fed), com corte de juros em setembro e tom mais dovish (favorável à redução de juros), reforça a expectativa de liquidez no sistema financeiro, cenário que costuma favorecer ativos de risco, como as criptomoedas.
Além disso, dados on-chain indicam que a pressão vendedora dos grandes detentores de Bitcoin (“baleias”) diminuiu nas últimas semanas. Após um período de distribuição intensa em setembro, esses investidores passaram a reduzir o volume de vendas no início de outubro.
O otimismo, no entanto, esbarra em um contexto de crescente instabilidade na economia dos EUA, marcado pelo atraso nos dados do mercado de trabalho e shutdown (fechamento parcial do governo) nos EUA.
Bitcoin costuma se destacar em outubro
Historicamente, o mês de outubro costumar ser favorável para o Bitcoin. Conhecido no mercado como “Uptober”, o período apresentou retornos positivos em nove dos últimos onze anos, com ganho médio de 21%.
O quarto trimestre também costuma ser o mais forte para o ativo, com valorização média próxima de 80%, segundo dados da plataforma Coinglass. O movimento é impulsionado por fatores de liquidez e pela retomada do apetite por risco em mercados tradicionais, o que tende a beneficiar também os criptoativos.
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