O Bitcoin (BTC) voltou a recuar levemente nesta quarta-feira (8), sendo negociado na casa dos US$ 122 mil após atingir uma nova máxima histórica no último domingo (5), sustentada por fluxos institucionais massivos.
Segundo relatório da CoinShares, produtos de investimentos em criptoativos receberam cerca de US$ 5,95 bilhões de investidores institucionais, dos quais US$ 3,55 bilhões foram somente em bitcoin.
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Especialistas do setor e análises on-chain — baseada em dados públicos de blockchains — apontam que esta entrada de dinheiro foi o principal motor do rali, mas que a proximidade do topo histórico aumenta o risco de realização e volatilidade.
“O viés do Bitcoin continua sendo de alta, mas o momento exige cautela. A região atual, próxima ao topo histórico entre US$ 120 mil e US$ 123 mil, é considerada de risco. Se o ativo confirmar o movimento de alta acima desse patamar, pode ganhar força para seguir subindo”, afirma Alan dos Santos, analista da PhiCube.
Ele explica que, caso contrário, há chance de uma correção até a faixa dos US$ 117 mil ou mesmo US$ 107 mil. O especialista diz que o ideal para traders é proteger ganhos e realizar parciais.
Já no longo prazo, no qual a maioria dos investidores pessoa física estão, o cenário permanece positivo: “qualquer correção acima de US$ 107 mil pode ser vista como oportunidade de compra”.
Bitcoin costuma se destacar em outubro
Historicamente, o mês de outubro costuma ser favorável para o Bitcoin. Conhecido no mercado como “Uptober”, o período apresentou retornos positivos em nove dos últimos onze anos, com ganho médio de 21%.
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O quarto trimestre também costuma ser o mais forte para o ativo, com valorização média próxima de 80%, segundo dados da plataforma Coinglass. O movimento é impulsionado por fatores de liquidez e pela retomada do apetite por risco em mercados tradicionais, o que tende a beneficiar também os criptoativos.