O ouro voltou a bater recorde nesta quinta-feira (16), com a onça-troy sendo negociada a cerca de US$ 4.242 nos mercados internacionais em meio ao novo capítulo da guerra comercial entre Estados Unidos e China e a expectativa de corte nos juros pelo Federal Reserve (Fed).
Em análise nesta quarta-feira (15), Guto Gioielli, fundador do Portal das Commodities, destacou que as tarifas estão impactando diretamente na aversão ao risco dos investidores.
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Segundo ele, esse cenário tem impulsionado uma migração para ativos considerados mais seguros, como o ouro, enquanto o dólar e as bolsas enfrentam maior volatilidade.
Alta do ouro reflete cenário global de incerteza
O diretor de ouro da Ourominas, Mauriciano Cavalcante, corrobora o pensamento sobre a procura por ativos defensivos. “Enquanto persistirem os riscos internacionais e as expectativas de juros mais baixos nos Estados Unidos, o ouro deve manter sua tendência de alta”, avalia.
Os contratos futuros para dezembro operam próximos de US$ 4.232, com avanço de 0,7%, enquanto o suporte técnico é identificado na faixa de US$ 4.100.
O especialista observa que resistências em torno de US$ 4.300 podem ser testadas nos próximos pregões.
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No Brasil, o ouro acompanha o movimento internacional e é cotado em torno de R$ 720 por grama, também em nível recorde. O avanço é sustentado pelo enfraquecimento do dólar e pela maior demanda por proteção em meio às incertezas sobre o ritmo da economia global.
Mercado projeta novas máximas até 2026
Analistas avaliam que, enquanto persistirem os riscos geopolíticos e a expectativa de afrouxamento monetário nos Estados Unidos, o ouro deve manter sua trajetória de alta.
Bancos internacionais, como o Bank of America, projetam que o metal pode atingir US$ 5.000 por onça até 2026, caso se confirmem cortes de juros e o cenário de desaceleração global.
Para Gioielli, o comportamento do ouro neste trimestre reforça seu papel como termômetro de incerteza econômica.
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“A cada sinal de deterioração nas relações EUA-China ou de mudança na política monetária americana, o ouro responde rapidamente, consolidando-se como o principal ativo de refúgio do mercado”, afirmou.
Confira a análise de Guto Gioielli na íntegra:









