A Bolsa de Valores brasileira iniciou a semana em alta de 0,7%, impulsionada por um ambiente mais favorável nos mercados internacionais e por dados internos positivos. O Ibovespa chegou a tocar os 145 mil pontos, mas encerrou o pregão em 144 mil. O dólar acompanhou o movimento, caindo 0,64%, cotado a R$ 5,37.
O bom desempenho foi influenciado por ações de peso, como Vale (VALE3) e Itaú (ITUB4), que sustentaram a recuperação do índice após a semana anterior de instabilidade.
A análise completa sobre o desempenho da Bolsa, o cenário macroeconômico e muito mais já está disponível no episódio desta terça-feira (21) do podcast “Café do Mercado”, nas principais plataformas de podcasts, e apresentado por Lucas Rocco, CEO da Wiser | BTG Pactual.
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Bolsa reage a alívio nas tensões externas
Segundo Rocco, o início positivo da semana refletiu o clima mais ameno nas negociações entre Estados Unidos e China. Declarações de Donald Trump, indicando uma possível reunião com o presidente chinês Xi Jinping, ajudaram a estabilizar os mercados e reduzir o sentimento de risco.
No cenário doméstico, o Boletim Focus, do Banco Central, revisou para baixo as projeções de inflação para 2025 e anos seguintes. A revisão reforçou a percepção de melhora nas expectativas econômicas e favoreceu o apetite por ativos de risco.
Petrobras reduz preço da gasolina e ganha licença no Amapá
No noticiário corporativo, a Petrobras (PETR4) teve papel de destaque ao anunciar uma redução de R$ 0,15 no preço da gasolina. Além disso, o Ibama concedeu à estatal licença para perfurar o bloco exploratório Morfo, localizado na Foz do Amazonas — um projeto aguardado há meses pelo mercado.
Esses dois anúncios ajudaram a sustentar o otimismo dos investidores e reforçaram o desempenho do papel no pregão.
Amazon enfrenta instabilidade, mas ações sobem
No exterior, as ações da Amazon (AMZN) foram destaque após instabilidades na AWS, sua divisão de computação em nuvem, afetarem empresas como iFood, Coinbase e Zoom.
Apesar disso, a recuperação do mercado americano impulsionou o papel, que fechou em alta, acompanhando o movimento de Apple (AAPL), que subiu quase 4% com o aumento das vendas do iPhone.









