O Ibovespa futuro opera entre altas e baixas em um dia em que os investidores repercutem o Indice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), prévia da inflação, que subiu 0,95% em março-mercado estimava avanço de 0,85%-, mostrando uma desaceleração em relação ao mês anterior (+0,99), mas ainda segue elevada. É maior alta para o período desde 2015 (1,24%).
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Os investidores seguem preocupados com a inflação. Na véspera o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que os ajustes de 1 ponto porcentual (pp) na taxa básica de juros (Selic) em março devem ser mantidos em maio para trazer a inflação à meta em um horizonte relevante. Hoje RCN voltar a discursar em videoconferência do BIS.
O mercado acompanha os desdobramentos do conflito entre Rússia e Ucrânia. Na véspera, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, participou de várias reuniões em Bruxelas, na Bélgica, com líderes nas cúpulas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), G-7 e Conselho Europeu. A líder da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyen, e Biden chegaram a um acordo para que a Europa reduza a dependência do gás russo. Biden também ampliou as sanções para 400 indivíduos e entidades russas.
O mercado também deve ficar atento às falas de vários membros do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) sobre a política monetário dos Estados Unidos.
Às 9h50 (horário de Brasília) o Ibovespa futuro com vencimento em abril subia 0,06%, aos 120.065 pontos. Os futuros norte-americanos e as bolsas europeias operavam em alta. Na Ásia, os índices fecharam mistos.
Os analistas da Sul América Investimentos comentaram, em relatório, que “a Bolsa deve contrariar o exterior e sustentar a trajetória de alta”. Na véspera o Ibovespa subiu 1,35% e ultrapassou os 119 mil pontos, registrados última vez há seis meses.
Para os analistas da Mirae Asset, “é difícil saber para quanto vai a taxa Selic no Brasil, até porque são desencontradas as opiniões sobre a extensão do conflito na Ucrânia e seus desdobramentos”. Roberto Campos Neto trabalha com o fim do ciclo em maio, a 12,75% ao ano(aa).
Soraia Budaibes / Agência CMA
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