A líder da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comprometeram-se esta quinta-feira a limitar a capacidade do regime russo em utilizar reservas internacionais, incluindo de ouro, para financiar a guerra na Ucrânia.
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“Os Estados Unidos e a União Europeia [UE] estão a trabalhar em conjunto no sentido de diminuir a capacidade da Rússia de utilizar as suas restantes reservas internacionais, incluindo ouro, para apoiar a sua economia e financiar a sua guerra ilegal”, disseram os líderes, numa declaração conjunta divulgada esta noite.
Os líderes reiteraram ter “fortalecido e alinhado” seus regimes de sanções contra Moscou e a necessidade de intensificar respostas contra evasão de sanções. “EUA e UE reforçaram e alinharam os seus regimes de sanções, juntamente com os parceiros de todo o mundo que partilham da mesma opinião”.
“Hoje, os Estados Unidos sancionam mais de 400 indivíduos e entidades adicionais para se alinharem com as medidas tomadas pela UE em conformidade com as suas competências, continuará a apoiar outras medidas semelhantes”, afirmam.
E garantem: “Juntos, vamos procurar responsabilizar os responsáveis pela devastação e comprometemo-nos a impor mais custos à Rússia até que Putin cesse a sua agressão”.
Eles defendem ainda que “devem ser intensificados os esforços para coordenar as respostas contra a evasão às sanções”.
Ursula von der Leyen e Joe Biden comprometem-se, na declaração conjunta, a “dar mais passos concretos na cooperação energética” entre os Estados Unidos e a UE “para garantir a segurança do aprovisionamento e reduzir a dependência dos combustíveis fósseis russos”.
Já quanto à área do abastecimento, e “a fim de evitar uma potencial crise alimentar desencadeada por aumentos de preços e perturbações”, ambos asseguram “redobrar os esforços combinados para aumentar a segurança alimentar global e fornecer ajuda alimentar direta, sempre que tal se justifique, aos parceiros em todo o mundo”.
Larissa Bernardes / Agência CMA
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Imagem: Von der Leyen e Biden/Divulgação/EC.europa.eu









