A Itaúsa (ITSA4) registrou lucro líquido recorrente recorde de R$ 4,1 bilhões no terceiro trimestre de 2025, aumento de 6% em relação ao mesmo período de 2024, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (10).
O resultado foi impulsionado pelo desempenho das empresas investidas, em especial o Itaú Unibanco, principal ativo da holding, e pela melhora de companhias não financeiras como Aegea, Alpargatas e Motiva (ex-CCR).
O Itaú Unibanco teve lucro de R$ 11,9 bilhões no trimestre, crescimento sustentado pela expansão do crédito e pelo controle da inadimplência e do custo de crédito.
Nas empresas não financeiras, a Aegea e a Motiva apresentaram ganhos com reajustes tarifários, aumento de volume e novas concessões. Já a Dexco, do setor de materiais de construção, foi a única a registrar perda, de R$ 17 milhões, influenciada pelo maior endividamento e pela alta da taxa Selic.
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O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), indicador de rentabilidade usado para medir o lucro em relação ao capital próprio, ficou em 18,5%, ligeiramente acima dos 18% de um ano antes.
O endividamento líquido da holding caiu 26%, para R$ 697 milhões, resultado da estratégia de redução de passivos iniciada em 2022. Em agosto, a Itaúsa fez o pré-pagamento de debêntures, o que também reduziu o caixa para R$ 2,4 bilhões, ante R$ 4,3 bilhões em julho.
O valor de mercado do portfólio da Itaúsa atingiu R$ 168,1 bilhões, alta de 18% em relação a 2024. O resultado recorrente das empresas investidas somou R$ 4,369 bilhões, avanço de 7,2% no ano. O Itaú respondeu pela maior parte, com R$ 4,085 bilhões, alta de 7,1%.









